domingo, 27 de setembro de 2009

Relatório do Décimo Encontro - GESTAR II - Tupanciretã - PORTUGUÊS

OFICINA GESTAR II – LÍNGUA PORTUGUESA
TUPANCIRETÃ – RS – DIA 04 DE AGOSTO DE 2009

O encontro do dia 04 de agosto foi de retorno à sala de reuniões e efetuado ainda sob o risco de proliferação do vírus Influenza A; contudo, se realizou com o mesmo entusiasmo e interesse das demais oficinas.
A primeira parte da Oficina 10 iniciou com a mensagem “Espalhando Amor”, retomando os aspectos afetivos de cada um e que interferem positiva ou negativamente no desempenho dos sujeitos – alunos, professores, pais, colegas de escola etc. O encontro transcorreu mediante o estudo das Unidades 19 e 20 do Caderno de Teoria e Prática 5, que se referem a: coesão textual e relações lógicas no texto.
Por isso, realizou-se inicialmente o estudo dos elementos coesivos do texto e a análise de uma imagem para produção de uma narrativa coletiva.
A imagem proposta foi esta:




Contentes com o resultado do texto coletivo produzido, tendo em vista que não foram realizadas maiores ações anteriores à escrita – o que foi também compreendido como um procedimento que precisa ser evitado em sala de aula, pois quanto mais informações melhor a percepção e o resultado do texto -, os cursistas conseguiram compreender o significado de hipônimo e de hiperônimo. Também se efetuou com sucesso a integração dos temas tratados em cada TP com os temas tratados nesta Oficina através dos textos “Rodeio” e “Uma história sem pé nem cabeça!”, onde foi relembrado o texto “A Pesca” e sequências temporais.
A atividade 3 trouxe o texto “Rita, Não Grita”, de Flávia Muniz entregue em fragmentos para os grupos. As estrofes estavam misturadas e a organização dependia de conhecimento gramatical das cursistas. Foi uma atividade divertida e que ao mesmo tempo exigiu concentração, sendo realizada com sucesso.
Em seguida, foi pedido que as cursistas fizessem a leitura coletiva de “Dois sapos”, de Humberto Rohden, e refletissem sobre as relações lógicas de construção de significados na produção do texto e os efeitos de sentido decorrentes da negação. Como já era esperado, pelo grupo que se formou para a efetivação do GESTAR II, os significados de negação e de ideologia encontrados no texto foram inúmeros, especialmente no caráter político, social e cultural, mostrando o elevado conhecimento e observação da realidade que possuem.
Na segunda parte da Oficina foi mostrado o resultado do Projeto GESTAR II, criado pelas cursistas. Alguns elementos não foram construídos pela equipe de Matemática, em virtude de terem uma outra organização e metas para cumprir em conjunto com a elaboração da primeira construção do projeto que, obviamente, será apresentada no segundo encontro geral em Porto Alegre, revista pelas cursistas, até sua versão final.
Como tarefa para o reencontro na segunda etapa do curso, foram solicitadas as seguintes atividades das cursistas:

"Escolha uma das atividades de um dos TPs estudados (3 ao 5) e realize com seus alunos (em uma turma, em todas as turmas, como você julgar conveniente).
Você pode se valer de uma sequência de atividades, usando inclusive as oficinas que estão previstas no material do GESTAR II.
Apontar 5 tópicos que podem ser destacados a partir da leitura do texto “Nas trilhas do letramento: onde gramática e leitura se encontram”, relacionando com a sua prática e experiência profissional."

Como todas as outras atividades realizadas até então, esta ação pedagógica faz parte da avaliação das cursistas
Ao final da Oficina 10, foram sugeridas atividades e materiais para as cursistas, sendo eles:
a) Os Porquês do Porquinho (que trabalha com o uso dos porquês e permite outros trabalhos);
b) Destaques do TP 5 (mostrando algumas reflexões teóricas e atividades práticas e textuais presentes neste caderno de Teoria e Prática);
c) Filmografia (foi entregue uma listagem com diferentes filmes e indicando possibilidades de trabalhos com os mesmos);
d) Para trabalhar sobre folclore (com o texto “História para Boi Dormir”);
e) Um pouquinho de Inglês, só para alegrar e en-cantar a manhã (com a proposta de trabalho com a música “No One”).

Fica a saudade e a vontade de novamente nos encontrarmos. A dedicação da equipe formadora foi total nas oficinas, nos atendimentos, na organização do encontro e especialmente na elaboração das aulas, obtendo uma recíproca no mesmo nível por parte das cursistas. Isto só reforça a ideia que o trabalho, para ser um sucesso, se efetua com mais de duas mãos.

Relatório do Nono Encontro - GESTAR II - Tupanciretã - PORTUGUÊS



Em virtude da utilização da Sala de Reuniões da Secretaria Municipal de Educação para um encontro entre as autoridades de saúde do município a fim de discutir as orientações acerca da Gripe Influenza A (H1N1), os encontros das turmas de Língua Portuguesa e de Matemática do GESTAR II aconteceram junto à Biblioteca Pública Municipal Dr. Pedro Pinto. A mensagem do dia foi “Gostava Tanto de Você”.
O trabalho norteador deste dia foi o envolvimento com os TPs 4 e 5. No começo da Oficina 9, a última antes do recesso de inverno, foi discutida a atividade deixada para ser realizada como estudo no encontro anterior. A partir da mesma, foi realizada a atividade proposta na divisória “Avançando na Prática” (p. 182, do TP 4), levando em conta a construção de andaimes.
Os relatos da atividade realizada foram emocionados, uma vez que tiveram de se reportar para as memórias familiares, saudosas, de infância, contrapondo com a realidade, a ausência, a impossibilidade de reviver estes momentos. Também se pode perceber a necessidade que tiveram de estabelecer ligação entre a ordem do exercício e as suas memórias, seguindo exatamente o solicitado, revisando o texto produzido, etc.
O resultado desta reflexão foi excelente, quando os professores-cursistas se deram conta de que é preciso cumprir cada passo das etapas de aprendizagem assim como as etapas do exercício, planejando dentro do nível de entendimento e pré-requisitos dos alunos, incentivando-os a ir além, aguçar seus conhecimentos prévios e conceitos anteriores. Tais medidas facilitam bastante o trabalho dos educadores a manter os alunos dentro do trabalho que se propõe e a fazê-los caminhar além. Com isso, alunos e professores se sentem estimulados e envolvidos na tarefa de ensinar e aprender.
Para socializar as conclusões dos cursistas e comprovar o que afirmam e teorizam os TPs, foi utilizado o texto “Minhas Não-Férias” para refletir a respeito das questões propostas nas letras “d” e “e”, da página 164 (TP 4), debatendo o tema por 10 minutos.
A exemplo do que aconteceu nos debates anteriores, as cursistas enfatizaram o quanto era deprimente e difícil tratar do tema férias em algumas turmas – o que era praticamente obrigatório há algum tempo atrás -, assim como tratar de algumas datas comemorativas de modo descuidado sem considerar as realidades da turma (como dia das mães, dos pais, abordar temas católicos em comunidades em que outras religiões dominam e não aceitam estes aspectos tratados como únicas verdades, entre outros).
A atividade 1 desta Oficina despertou curiosidade, estranheza e muita alegria. Os cursistas foram divididos em três grupos e receberam 10 palavras para elaborar um texto (muxuango, hermeneuta, vituperado, defenestração, perfunctório, falácia, ignóbil, sibilino, uxoricídio, apoplexia). Após a leitura dos textos, foram apresentados os slides com os significados das palavras, conforme explicações do Dicionário Eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa 2.0. Entre a diversão e descontração dos participantes, prevaleceram: a tentativa de, pelo significado do texto e das palavras, buscar estabelecer sentido no que foi produzido por cada grupo; e a consciência de que o vocabulário escolhido para trabalhar com os alunos precisa também receber especial atenção dos educadores.
Então, foi exposta a seguinte reflexão pela professora-formadora: “Faz-se necessário refletir que, assim como estas palavras eram desconhecidas para a maioria dos cursistas, o que complicou a produção e a organização das ideias, é essencial que ao realizar uma atividade com os alunos tenhamos cuidado com: vocabulário; tipo de texto escolhido; assuntos tratados nos textos; estratégias de leitura para que aconteça realmente a compreensão e o proveito do texto (seja reflexiva ou gramaticalmente); que atividades serão desenvolvidas (em que nível elas estão, o que contemplam, que habilidades, competências e conhecimentos prévios exigem, para que fim se destinam, etc.); o que elas desencadearão; no que beneficiarão os alunos, o que pretendo com elas, que objetivos, recursos e metodologias eu utilizei para que as metas traçadas fossem alcançadas; como será avaliado o trabalho dos alunos e o meu desempenho como professor; no que posso e preciso melhorar; o que poderei aproveitar a partir da realização desta atividade”.
Com estas observações, entramos no TP 5, o último desta primeira etapa do curso, que trata de estilo, coesão e coerência – exatamente o que se procurou contemplar com as reflexões da atividade anteriormente descrita. Após expor os objetivos de cada uma das unidades deste caderno de Teoria e Prática, os cursistas foram divididos em seis grupos, e foi sorteado um personagem para cada grupo: Luciano Huck; Opash (novela Caminho das Índias); Sílvio Santos; Xuxa; Lady Kate (programa Zorra Total); Drª Lorca (programa Zorra Total).
Após ler o texto “Os Diferentes Estilos”, de Paulo Mendes Campos, os grupos deveriam reescrever a notícia utilizando os dados do texto e respeitando as características da personalidade que o grupo sorteou. Para cada apresentação, a formadora apresentou a música ou vídeo referentes aos personagens.
O resultado maravilhoso está aí:









A última atividade desta Oficina 9 tratou-se de transposição através do texto “Traduzir-se”, de Ferreira Gullart, onde as cursistas apresentaram em linguagem não-verbal (por meio de imagens e cores) a sua “tradução” do texto. Depois, cada cursista expôs o que desejou representar em seu desenho.


Foto 1: Apresentação dos desenhos - Cursista Suzinéia Nascimento


Foto 2: Apresentação dos desenhos - Cursista Margarete Plautz da Silva


Com base nestas compreensões, foi possível introduzir a Unidade 18, que trata da caracterização da coerência na inter-relação entre textos verbais e não- verbais e estabelecendo unidade de sentidos entre eles. Também faz parte deste estudo a necessidade de verificar como se constrói a coerência nos textos.
Para melhor compreensão, foram apresentados diferentes textos com estímulos visuais e auditivos. Para cada texto apresentado e analisado foi solicitado que os grupos oralmente identificassem elementos de coerência, observação ou não da realidade, se a informação repassada era confiável ou não, e que identificassem quais as intenções de quem escreveu os textos.
Com a própria prática da expressão exigida na disciplina, e o olhar crítico que desenvolvem em seu trabalho e nas exigências do GESTAR II, as análises foram muito interessantes e despertaram a vontade de trabalhar com estas conotações diferenciadas e que certamente chamarão a atenção dos educandos.
Como atividade para casa, se solicitou uma conversa bastante particular sobre as dificuldades encontradas no GESTAR II até agora com relação à: aplicação das atividades, reação das escolas, das colegas, dos alunos, da própria cursista frente às propostas feitas pela formadora e com relação aos encontros. O objetivo é fazer com que estas colocações sirvam de avaliação para melhorar os encontros e encaminhar o trabalho da formadora rumo a intervenções que forem consideradas necessárias.
Foi uma oficina maravilhosa, e no encerramento foram entregues os aspectos teóricos do projeto GESTAR II 2010.

Relatório do Oitavo Encontro - GESTARI II - Tupanciretã - PORTUGUÊS

RELATÓRIO DO OITAVO ENCONTRO
GESTAR II – LÍNGUA PORTUGUESA
TUPANCIRETÃ – RS – DIA 14 DE JULHO DE 2009


A Oficina 8 foi iniciada mediante a reflexão da mensagem “A Nota de 100 Reais” e da exposição individual do tema deixado para estudo no encontro anterior. Através destas duas ações, reforçaram-se as observações sobre a necessidade de se valorizar o potencial dos alunos e, partindo de suas habilidades, de sua realidade, dos conhecimentos prévios, despertar-lhes o prazer em descobrir o prazer de aprender desenvolvendo suas competências e habilidades.
O grupo tem consciência de que somente a partir da ação do próprio aluno na construção do saber, sua aprendizagem se efetivará. E tal medida se concretiza na valorização do seu meio, da sua linguagem/falares, das suas experiências, explorando seus relacionamentos, dificuldades, objetivos, sonhos, etc. Só assim eles vão recuperar o sabor em saber. E com este raciocínio, assistimos ao vídeo “O Saber e o Sabor”, que contribui completamente nas reflexões a que se chegou anteriormente.
Foi um momento emocionante, onde se refletiu sobre o papel do professor, contendo relatos positivos e negativos de determinadas posturas vivenciadas nos períodos de Ensino Fundamental, Graduação e Especialização das cursistas presentes. Ficou evidente a necessidade que se tem de conhecer os alunos com os quais se trabalha, e não simplesmente trocar informações com os professores das séries anteriores sobre disciplina/indisciplina. Isto também é conhecimento prévio.
Seguindo na linha de discussão – sobre conhecimento prévio -, foi efetuada a leitura do texto “Um passeio pelas gírias através dos tempos”, de Ormezinda Ribeiro – Aya Ribeiro. Percebeu-se que para a total compreensão do texto era preciso conhecer as gírias, e que isso só se efetivaria através da convivência com ela, do seu uso, de estudo anterior, de pesquisa com familiares ou pessoas mais idosas de sua comunidade, entre outros. E que estas ações podem ser valiosas e trazer ainda mais conhecimento, se bem conduzidas e oportunizadas.
Então, os cursistas foram divididos em três grupos. Cada grupo organizou um plano de aula conforme o que foi visto e discutido no filme “Narradores de Javé” envolvendo processos de leitura. A atividade tinha tempo de duração de 20 minutos. Os cursistas apresentaram suas conclusões.
O plano de aula desenvolvido continha o tema da aula, série em que seria aplicado e que carga horária comportaria, objetivo a ser alcançado, metodologia e recursos utilizados, fechamento (produção). A atividade teve como foco central um dos temas a seguir:
 Gêneros textuais (oral/ escrito);
 Intertextualidade;
 Léxico e figuras de linguagem;
 Debate (transposição do rio São Francisco/importância e história da escrita/ mobilização social e cidadania, entre outros);
 Reflexão gramatical (escrita e poder).

Observe as produções dos cursistas:







As discussões desta atividade foram fundamentais para a compreensão da Unidade 14, que trata do reconhecimento do texto e do leitor como criadores de significados únicos, relacionando objetivos com diferentes textos e significados de leitura e conhecendo a amplitude e o papel do conhecimento prévio na leitura.
Estas reflexões se solidificaram na realização da atividade 2, com o trabalho do texto “Nossas cidades” (p. 76, TP 4) e respondendo às questões 1, 2 e 3 (p. 71-73, TP 4). Ficou evidente que existem diferentes modos de leitura e de expor o mesmo texto. As habilidades e competências de professores e alunos é que darão o real teor de sucesso ou não para o que se propõe em sala de aula.
Os cursistas consideraram que o aspecto mediador do professor precisa ser realmente revisto, refletido, estudado, porque são poucos os que conseguem verdadeiramente conduzir as atividades propostas. Sempre acabam dando pistas de como fazer, de que conclusão se deseja que os alunos cheguem, e isto nada contribui com a aprendizagem dos alunos, nem com a vivência docente.
Como os cursistas concordaram e como constava no slide: “para sermos verdadeiramente mediadores, precisamos refletir sobre como conduzimos as atividades que propomos”.
Julgou-se então pertinente considerar o que foi detectado no slide seguinte quando foi afirmado que: “A qualidade das perguntas interfere sobremaneira nas respostas que indicam qual o raciocínio que os alunos tiveram, qual o seu posicionamento a respeito do tema, a sua intenção frente aos assuntos abordados na atividade desenvolvida, os conhecimentos prévios (de conteúdo e de vida) que eles demonstram, etc.”.
Deste entendimento, ficou a preocupação em encaminhar claramente as atividades propostas e em coordenar o trabalho em sala de aula de modo a explorar a realidade dos alunos, aproximar-se deles e incitá-los a novas aprendizagens. Isto foi exercitado e explicitado a partir do trabalho com o texto “Fuga”, do TP 3, demonstrando com isso que há um uníssono no trabalho com os TPs (afinal estamos no TP 4 e foram usados texto e atividades do TP 3). É esta noção de metodologia, de procedimento teórico bem embasado e presente na prática pedagógica que se tem buscado conscientizar. O uso deste texto e das suas atividades também serviram para ilustrar as Unidades 15 e 16, e a dar base para a atividade 3 deste encontro.
Também foram discutidos alguns pensamentos de alunos sobre o que é ler, e solicitada a realização das seguintes atividades como Temas:
 Ler o material do TP 4, nas Unidades 14 a 16.
 A partir da leitura do texto “E a viagem continua...” (p. 175, do TP 4). Fazer toda a atividade 5 de forma escrita.
 Não esquecer da Fundamentação Teórica e dos TPs 4 e 5 no próximo encontro

Relatório do Sétimo Encontro - GESTAR II - Tupanciretã - PORTUGUÊS



Após receber o grupo e descontrair as cursistas com o Powerpoint “Mensagem por Fotos”, onde a linguagem popular é traduzida em imagens em uma reflexão bem humorada, deu-se início ao sétimo encontro da equipe do GESTAR II Língua Portuguesa, no dia 08 de julho de 2009.
Foram então relembrados os tópicos da Unidade 13 do TP 4 (Leitura e Processos de Escrita I), e apresentados os objetivos da Unidade 14 do mesmo Caderno. Fez-se, assim, uma retomada da Oficina em que a atividade “Baião” foi o ponto de culminância. Com estas reflexões, constatou-se a importância do professor ser um mediador do conhecimento, um condutor das percepções dos alunos em direção ao desenvolvimento social e educativo do educando.
Se propôs que os cursistas realizassem a questão “g” da página 11, do TP 4, divididos em dois grupos. Os resultados desta proposta foram que o conhecimento prévio teria duas vertentes nesta ação: primeiro, facilitaria sobremaneira a atividade se conhecessem mais da cultura nordestina, se tivessem explorado outros materiais, textos e imagens a respeito, se em outras disciplinas fossem trabalhados os mesmos temas, entre outras constatações; segundo, que se o conhecimento prévio é manipulado erroneamente pelo professor, o resultado pode não ser o esperado, ou direcionar demais as conclusões do educando.
Logo depois destas reflexões foi exibido o filme brasileiro “Narradores de Javé”. Os cursistas gostaram muito da obra cinematográfica e depois teceram comentários valiosos para a compreensão dos TPs sobre a importância de alguém que o processo de leitura e escrita em diferentes comunidades, pensando na influência social e de comunicação que eles produzem.
Unindo estes comentários, em dois grupos, foram respondidos e apresentados os seguintes questionamentos:
 De que trata o filme?
 Há alguma relação entre a cena inicial (leitura feita por uma senhora), e a cena em que Biá decide escrever a história de Javé? Se existe, qual, e se não existe, por quê?

Foto 1: Cursista Wendel Lima expressão as considerações do seu grupo.
Foto 2: Cursista Cleci Silveira fazendo as colocações do grupo que representa.

A partir das apresentações das respostas, ficou claro o quanto é diferenciado o respeito e as oportunidades para aqueles que possuem bagagem formal bem constituída na fala e na escrita. Questionou-se ainda acerca de dominação social, econômica e cultural e sobre métodos de silenciamento utilizados no passado e, infelizmente, no presente nos ambientes escolares.
Para finalizar a unidade, solicitou-se que os cursistas trouxessem para a próxima oficina uma revisão do que até agora foi discutido por meio da atividade 13, p. 82, do TP 4.

Relatório do Sexto Encontro - GESTAR II - Tupanciretã - PORTUGUÊS

O encontro do dia 02 de julho foi marcante para a equipe GESTAR II, uma vez que havia a preocupação em organizar o projeto que será desenvolvido no ano de 2010. Ao mesmo tempo, os participantes sentiram a importância de pensar este novo fazer pedagógico a partir dos teóricos já estudados e das ações até então desenvolvidas nos encontros.
Sendo assim, o primeiro passo foi a releitura dos itens apontados na Oficina 5 (leitura e interpretação; atenção na leitura para a compreensão; ortografia e produção textual (“passar para o papel”); motivação; ação pedagógica exploratória para que aconteça a compreensão VERDADEIRA do trabalho; competências, habilidades e alfabetização).
A partir destes temas, os cursistas foram divididos em seis grupos para discutir os temas, estudar nos TPs e organizar as conclusões para a montagem do projeto. Para auxiliar os mesmos foi esclarecido que é fundamental definir quais são os problemas enfrentados na escola como um todo, e em sua disciplina, especificamente. Desta forma, se torna mais fácil trabalhar com o grupo para que estes problemas sejam divididos por semelhança e, a partir daí, extrair o ESSENCIAL para que cheguem a um denominador comum e, partindo deste, determinar as demais ações e propostas.
Então, com explicações de cada passo a partir do que expõe o Caderno do Formador, começaram a ser traçados os passos do:

Projeto GESTAR II – Tupanciretã – RS
TEMA: Leitura; Motivação e Leitura; Produção, leitura e escrita.

PROBLEMA: De que modo se pode desenvolver as habilidades e competências relativas à leitura, interpretação, compreensão e produção textual com alunos do Ensino Fundamental, envolvendo a motivação, a atenção e o interesse em sua sociocomunicação?

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: Cada grupo que organizou os objetivos específicos fará a fundamentação teórica do seu tópico. A data de entrega é dia 20 de julho (próximo encontro antes das férias) e a apresentação e a organização do texto já montado está prevista para o dia 04 de agosto.

OBJETIVO GERAL: Proporcionar aos alunos do Ensino Fundamental, em todas as disciplinas e de forma interdisciplinar, situações motivadoras que desenvolvam as competências e habilidades intrínsecas e extrínsecas essenciais à sociocomunicação.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
 Desenvolver práticas diversificadas de leitura, para que ocorra a interação da compreensão e interpretação de textos;
 Oportunizar aos alunos situações diferenciadas de leitura que proporcionem a atenção para a compreensão de textos;
 Redigir com clareza, preocupando-se não só com a expressão do pensamento lógico, com a sequência de ideias e coerência com o tema proposto, mas também com a ortografia correta e as respectivas concordâncias compatíveis com o seu nível de conhecimento;
 Produzir atividades que agucem o raciocínio, despertando a imaginação e criatividade dos alunos, utilizando a leitura para dar vida ao mundo estático;
 Promover ações pedagógicas para que possa acontecer a real construção do conhecimento através de atividades funcionais sob a perspectiva do letramento;
 Utilizar procedimentos diversificados para atingir as habilidades e competências relativas à leitura e à escrita, aplicando os conhecimentos prévios adquiridos no decorrer da alfabetização.

Visando equilibrar as discussões e sistematizar os entendimentos, questionou-se então:
 Serão criados novos projetos?
 Será aprimorado algum projeto que foi realizado anteriormente ou ampliado outro específico de uma escola?
 Será adotado um projeto em vigência, reestruturando-o e adequando-o às necessidades apontadas?
Ficou resolvido o seguinte:

METODOLOGIA: Serão realizadas as seguintes ações durante o ano a partir da exposição de trabalhos desenvolvidos em sala de aula, congregando desde as Séries Iniciais: Gincana Literária, Minifeiras, Projeto Vivaleitura, Feira do Livro, Mostra de Inglês e Mostra Interdisciplinar (a segunda, terceira e quarta ações já são desenvolvidas há três anos no município; a primeira e as duas últimas foram propostas este ano com excelente aceitação de professores e alunos envolvidos).

CRONOGRAMA:
Gincana Literária Abril
Minifeiras nas escolas De Maio a Setembro
Projeto VivaLeitura De 09 a 12 de novembro
 1º dia – Noite – palco – danças, declamações, etc.;
 2º dia – Manhã e tarde – mostra de trabalhos (interdisciplinar, inglês e VivaLeitura);
 3º dia – Circuito literário (atividades de leitura, jogos literários e gramaticais, presença de escritor, etc.);
 4º dia – Oficinas para alunos e professores (produção de textos, de leitura, história em quadrinhos, dramatização, música, dança, contos, etc.).

Mostra Interdisciplinar
Mostra de Inglês

EQUIPE DE TRABALHO: Todas as disciplinas (tendo em vista ser um projeto inter e multidisciplinar).

AVALIAÇÃO: Reuniões com os professores da área (que serão multiplicadores e responsáveis pelo andamento e cumprimento do projeto em suas escolas) em março, 1ª quinzena de maio, julho, 1ª quinzena de outubro e 2ª quinzena de novembro.

Esta foi uma oficina que teria tudo para ser monótona, pesada, cansativa. Contudo, como se baseou em estudos em grupo e discussões grupais e coletivas, com exposição das realidades, foi altamente interessante e produtiva. Nela foi demonstrado o comprometimento
No turno da tarde prestarei auxílio à formadora Adriana Markus Nicoletti e à monitora Ana Maria Simões Genro nas explicações para a organização do projeto de Matemática do GESTAR II. Os dados produzidos pelas cursistas de Matemática serão agregados aos das cursistas de Língua Portuguesa para que seja concebido um só projeto.

Relatório do Quinto Encontro - GESTAR II - TUPANCIRETÃ - PORTUGUÊS

Foram retomados tópicos teóricos essenciais a este encontro, comparando com a prática e entrelaçando com o que já foi trabalhado e com as próximas unidades do TP 4. Logo depois, foi proposta a primeira atividade: ler o texto “Baião”, da página 42, do TP 4; debater sobre o mesmo, os temas que trata, as facilidades/dificuldades na compreensão e interpretação, etc.; ouvir a música e, a partir dela, realizar sua leitura dramatizada. No começo a atividade causou estranheza nas participantes. Porém, quando começaram a se organizar e receberam tesoura, fita durex, papel pardo, folhas de ofício e canetas “Pilot” de diversas cores, a imaginação fluiu e os resultados foram aparecendo, inicialmente com a confecção da gaita, chapéus e saia. Depois com a improvisação do texto, e, finalmente, com a apresentação que foi filmada. Vale a pena ver os passos desta criação! Filme final: Apresentação da Oficina 5 – Música “Baião” Logo após a apresentação, visualizamos o resultado do filme que, assim que foi gravado, já foi repassado para o computador e assistido no datashow. As risadas e o contentamento com o resultado tomaram conta do grupo que ficou surpreso com o que produziu. Perceberam, em sua avaliação da atividade, que é possível realizar a leitura, a interpretação, a escrita e a ação crítico-pedagógica de modo prazeroso, criativo, reflexivo, e expandindo os aspectos culturais e sociais, dependendo do tema que será abordado. Com isto, compreenderam que a atividade sintetizou os passos tratados anteriormente, principalmente quanto a processos de leitura, escrita, gêneros e tipos textuais, domínios discursivos, dentre outros. Portanto, foi alcançado o objetivo previsto para esta atividade, e serviu de ação introdutória para a apresentação da Unidade 13, que trata dos usos e funções da escrita nas práticas do cotidiano, do letramento a partir da utilização de características da cultura local (pode ser integrado com História, Ciências, Geografia, etc.) e da possibilidade de criar novos modos de preparar o aluno para a leitura e a escrita a partir da consideração de aspectos sociais, históricos e culturais em todos os âmbitos. Na segunda parte da Oficina, foi resgatada a pergunta deixada na semana anterior, quando se questionou: “na leitura e na escrita, que pergunta marcou sua reflexão esta semana, tomando como ponto de partida a sua realidade, para a construção de uma nova caminhada na disciplina de Língua Portuguesa e na aprendizagem geral dos alunos (considerar aspectos de outras disciplinas)?” Os apontamentos das cursistas consistiram no que segue: • Leitura e interpretação; • Atenção na leitura para a compreensão; • Ortografia e produção textual (“passar para o papel”); • Motivação; • Ação pedagógica exploratória para que aconteça a compreensão VERDADEIRA do trabalho; • Competências, habilidades e alfabetização. Após a relação dos apontamentos, foi explicado cada passo do projeto que será desenvolvido a partir de 2010 e que deverá ser elaborado pelos cursistas na próxima Oficina em caráter amplo. Muitas foram as discussões a partir de cada critério evidenciado, fazendo-se uma retomada dos temas trabalhados até então no GESTAR II, e confrontando com seu período como estudante, sua formação acadêmica, algumas com sua especialização e com a prática. Foi um momento em que se dividiu as angústias, os problemas e as expectativas que o próprio programa desperta em educadores e alunos, absolutamente engajados nas ações. Ficou acertado que no próximo encontro serão traçados os demais passos do projeto, o que gerou preocupação e perspectiva.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Esclarecendo informações a seguir

As apresentações descritas abaixo são resultados da Oficina 4, relatada logo a seguir. São frutos maravilhosos de profissionais dedicadas, de alto nível e que entendem a educação como veículo social, criativo, que permite fazer, refazer, contextualizar, socializar, compartilhar, melhorar, superar dificuldades de aprendizagem e apostar no potencial de docentes e discentes, sem distinção.
Este trabalho não se efetivaria se não fosse pelas competências e habilidades que elas possuem e que a cada encontram demonstram estar ainda mais aprimoradas. Parabéns, colegas, vocês são o caminho.

Apresentações do Quarto Encontro

Clique no título e abrirá um link para que você veja a primeira parte das apresentações criadas pelas cursistas de Tupanciretã:

Segunda parte - Apresentação do Quarto Encontro - Apresentação 2

Clique no título e abrirá os links para visualização das maravilhas que as cursistas de Tupanciretã produziram.

Terceira parte - Apresentação do Quarto Encontro - Apresentação 2

Mais um show de apresentação das cursistas de Tupanciretã.
Copie o link http://www.authorstream.com/Presentation/potira-239130-apresenta-3-gestar-ii-tupanciret-samba-noite-gafieira-especial-education-ppt-powerpoint/ na barra de endereços e se surpreenda.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Relatório do Quarto Encontro do GESTAR II - TUPANCIRETÃ - LÍNGUA PORTUGUESA

A Oficina 4, realizada dia 18 de junho de 2009, em virtude da empolgação das cursistas com os encontros realizados anteriormente e dos resultados do trabalho feito pelas mesmas na Oficina 3, trouxe consigo uma expectativa bastante grande. E uma responsabilidade ainda maior na organização da Oficina.
O encontro começou com a apresentação da mensagem “O Comboio da Vida”, contando com a reflexão, o contraste com a prática de sala de aula e a vida. Partindo para assuntos de ordem prática e organização pedagógica, foram divulgadas as alterações no calendário em virtude da antecipação da segunda etapa de formação em Porto Alegre, que deve ocorrer de 17 a 21 de agosto. Neste cronograma também está indicado o provável retorno das Oficinas.
A princípio, a maior preocupação foi das participantes que são vinculadas às escolas estaduais, pois o Governo do Estado do Rio Grande do Sul não apoia a realização deste programa. Estas cursistas estão contando com a colaboração e comprometimento sócio-pedagógico das equipes diretivas para estarem presentes, entendendo que esta participação qualifica os professores e a aprendizagem dos alunos.
Em destaque no cronograma a seguir, na cor vermelha, seguem as alterações realizadas, válidas também para a equipe que participa do GESTAR II Matemática.
A previsão é a seguinte:

CRONOGRAMA DE OFICINAS E PLANTÕES
DATA DESCRIÇÃO HORÁRIOS
20/05 Encontro de apresentação e oficina 8h às 12h
26/05 Oficina 8h às 12h
03/06 Oficina 8h às 12h
18/06 Oficina 8h às 12h
23/06 Plantão 8h às 12h/13h às 17h
26/06 Oficina 8h às 12h
02/07 Oficina 8h às 12h
08/07 Oficina 8h às 12h
14/07 Oficina 8h às 12h
20/07 Oficina 8h às 12h
24/07 Plantão 8h às 12h/13h às 17h
04/08 Oficina 8h às 12h
12/08 Plantão e entrega dos últimos materiais. 8h às 12h/13h às 17h

PREVISÃO PARA PRIMEIRO ENCONTRO DA SEGUNDA ETAPA:
27 DE AGOSTO, QUINTA-FEIRA (INTEGRADO)

SEGUNDA ETAPA – CRONOGRAMA DE OFICINAS E PLANTÕES
DATA DESCRIÇÃO HORÁRIOS
27/08 Oficina 8h às 12h
11/09 Oficina 8h às 12h
17/09 Plantão 8h às 12h/13h às 17h
23/09 Oficina 8h às 12h
06/10 Oficina 8h às 12h
14/10 Oficina 8h às 12h
22/10 Oficina 8h às 12h
30/10 Oficina 8h às 12h
05/11 Plantão 8h às 12h/13h às 17h
12/11 Oficina 8h às 12h
18/11 Oficina 8h às 12h
24/11 Oficina 8h às 12h
30/11 Plantão e entrega dos últimos materiais. (Mostra) 8h às 12h/13h às 17h

Após este momento de cunho mais organizacional e prático, partiu-se para a socialização das ideias sobre a atividade que havia ficado prevista para ser desenvolvida no intervalo entre as Oficinas 3 e 4. Os relatos foram empolgados, demonstrando que a realização de suas explanações preparatórias foram essenciais para a efetivação do trabalho e o resultado positivo.
Algumas relataram que em certos momentos tiveram de retomar suas exposições, levando os alunos a refletir a respeito e a chegar nas conclusões, e que isso envolveu os alunos a ponto de solicitarem que esta experiência se repetisse mais vezes. Poucas foram as que disseram não ter conseguido realizar como pretendiam a atividade, e reconheceram os pontos de falha: não foram suficientes as motivações, ou foram escolhidas equivocadamente, o que é natural em um processo de revisão de posturas e conceitos, como acontece no GESTAR.
No estudo do TP 3, em sua Unidade 12, tratando da interrelação dos gêneros e dos tipos textuais, os trabalhos ficaram maravilhosos, e aos poucos foram se dando conta da distinção entre habilidades e competências e identificando cada uma destas definições no decorrer do trabalho.
A partir daí, foram trabalhados e revistos conceitos, apresentados outros (como intergenericidade, domínios discursivos e heterogeneidade tipológica, por exemplo), sempre enfatizando as experiências de cada professora, trocando ideias e auxiliando nos casos de dúvida ou dando sugestões. Ao incrementar o material já visto e debater a partir da prática já efetivada pelas cursistas, se fortalece os conceitos e o trabalho começa a adquirir uma forma mais definida, mais nítida dentro da sala de aula.
Os tipos de texto, suas modalidades, consolidando também a questão da possibilidade de manter a interdisciplinaridade no ambiente escolar, compreendendo o conhecimento como o todo, dando sentido para o trabalho educativo. Foi o que se notou também ao iniciar o trabalho com o TP 4 (Leitura e Processos de Escrita I), quando as cursistas perceberam que já realizavam trabalhos direcionados à reflexão discente/docente, mas que faltava polir, dar acabamento metodológico adequado às ações pedagógicas efetuadas.
Para que se notasse com nitidez esta condição, foram mostradas as apresentações organizadas pelas cursistas na Oficina 3, só que já elaboradas, dentro do Programa PowerPoint. Todas ficaram encantadas com o resultado e se deram conta das maravilhas que sua capacidade criativa pode fazer, contribuindo para o fazer pedagógico cotidiano.
Ao final do encontro, foi solicitado um memorial descritivo sobre suas lembranças quanto leitores. Também foi solicitado que respondessem brevemente à seguinte pergunta:
“QUAL É O PRINCIPAL PROBLEMA OU DIFICULDADE DOS MEUS ALUNOS NA APRENDIZAGEM E USO DA LÍNGUA PORTUGUESA?”
O objetivo desta investigação é definir quais são os pontos a serem tratados com mais ênfase em 2010, isto é, este será o questionamento norteador do projeto GESTAR II para o próximo ano letivo em Tupanciretã – RS.

Apresentação 1:



Apresentação 2:


Apresentação 3:



Fotos do Encontro 4: