segunda-feira, 29 de março de 2010

Relatório 1ª Mostra Interdisciplinar e 1ª Mostra de Inglês - Dezembro de 2009















RELATÓRIO DA
1ª MOSTRA INTERDISCIPLINAR E 1ª MOSTRA DE INGLÊS

A 1ª Mostra Interdisciplinar das Escolas Municipais de Tupanciretã aconteceu no dia 04 de dezembro de 2009, nas dependências do CTG “Tapera Velha” – cedidas gratuitamente para o evento, em virtude de compreender a importância da educação para a formação de jovens críticos, atuantes e responsáveis.
A promoção foi da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desporto, contando com a organização das coordenadoras pedagógicas das disciplinas (Educação Física – Nairana Silveira; Anos Iniciais – Débora Maria Soares Quevedo; Ensino Religioso e Supervisão Geral – Eliane Mantelli Soares; Geografia e História – Ângela Abreu; Educação Infantil – Ingrid Idalina Nascimento Abreu; e especialmente das formadoras do GESTAR II e monitoras, respectivamente, responsáveis pelas disciplinas de Matemática, Adriana Nicoletti e Ana Maria Simões Genro, e de Língua Portuguesa, Potira Benittes de Moura Dutra e Márcia Moreira). Contou ainda com o apoio da Dirigente Cultural do Município, Luciane Brum de Souza.
Os trabalhos abrangeram todas as disciplinas, de todas as escolas (incluindo do interior), atingindo alunos de Anos Iniciais e Finais, além de uma representação da Educação Infantil, e ficaram expostos para a visitação da comunidade das 8h30min às 11h30min, e das 13h30min às 16h30min.
A Mostra anteriormente atendia a disciplina de Ciências e funcionava em formato de Feira. Entretanto, a partir do GESTAR II, surgiu o questionamento: É possível, através de um trabalho interdisciplinar, promover o prazer em aprender e ensinar? A mudança de postura profissional introduzida com o GESTAR II veio contemplar como objetivo da Mostra “divulgar as ações pedagógicas desenvolvidas em todas as disciplinas, valorizando o trabalho de professores e de alunos da rede municipal de Ensino Fundamental” (por isso, a Educação Infantil participou como convidada, a fim de que já estejam inseridos em ações voltadas para o caráter social e educativo).
O tema da Mostra foi “O prazer em aprender e ensinar”, tendo com objetivos específicos:
 Retomar valores e conhecimentos histórico-culturais,
 empreender ações de valorização social e cultural: família, escola, bairro, segmentos diversos, comunidade, município, estado, país;
 expressar nas formas oral, escrita, dramática as aprendizagens do contexto escolar;
 utilizar diferentes modos e linguagem para expressão do pensamento crítico, da investigação, da criatividade, do espírito coletivo e raciocínio lógico;
 reconhecer o trabalho dos alunos e professores de todas as disciplinas em prol de um ensino envolvente de aprendizagem significativa.
As escolas escolheram internamente os trabalhos, em todas as disciplinas, de todas as séries/anos do Ensino Fundamental. Foram inscritos até 5 trabalhos por educandário, sendo que a Mostra de Inglês ocorreu no mesmo dia e local com participação de mais 3 trabalhos por escola.



Imagens do Encontro:



















Relatório do Décimo Encontro - II Etapa - GESTAR II - Tupanciretã - PORTUGUÊS

DÉCIMO ENCONTRO – OFICINA 10 DIA 30 DE NOVEMBRO DE 2009 RELATÓRIO DO DÉCIMO ENCONTRO – II ETAPA OFICINA GESTAR II – LÍNGUA PORTUGUESA TUPANCIRETÃ – RS A Oficina 10 da segunda etapa começou com um sentimento estranho de felicidade e despedida, uma vez que criamos laços fortes de amizade, companheirismo e divisão de angústias. O encontro aconteceu na Sala de Reuniões da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desporto. Iniciamos o trabalho com a definição dos encontros para organização de textos e atividades que irão compor uma apostila de auxílio aos professores. Estes encontros ficaram divididos em três etapas: a) na Escola Municipal de Ensino Fundamental “Iva Chiapetta Cardoso”; b) na Escola Municipal de Ensino Fundamental “Dr. Flory Druck Kruel”; c) na sala de reuniões da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desporto. Ainda articulamos a organização da Mostra que acontecerá dia 04 de dezembro, no Centro de Tradições Gaúchas “Tapera Velha”, distribuímos horários para acompanhamento da mesma, agendamos para março de 2010 um encontro para explicações e montagem de blog, e organizamos o estudo dos TPs para revisão e apresentação no primeiro encontro de 2010. Também foram vistos os seguintes vídeos/slides:  Variantes linguísticas – Clarissa Chaves – Selom, e Dicionário Mineirês;  Por que e como se aprende – A Coroa do Imperador;  Intertextualidade – Chapeuzinho Amarelo;  As aventuras do “M” – Mundo Moderno;  Fala, formação e escrita – Orador do Direito, Pleonasmo e Palavras (Titãs);  Motivação – Conquistando o impossível e Voe como as Aves;  Professora de Português;  Gladiador. Na seqüência da Oficina, foi promovido o primeiro encontro de Língua Inglesa (conforme autorização da professora formadora da UnB, Aya Ribeiro). Na oportunidade, solicitada pelos cursistas que sentiam necessidade de encontrar na metodologia do GESTAR II um amparo para também trabalhar em Língua Estrangeira, foi tratada da concepção de língua e linguagem, demonstrando estratégias de leitura e escrita que os professores podem lançar mão para trabalhar de modo interessante e eficiente com seus alunos. Os cursistas também refletiram sobre o porquê do desinteresse dos alunos em aprender, da resistência/preparo/despreparo dos professores em ensinar o idioma e do papel que vem desempenhando os cursos de formação. Quando questionados “que tipo de professor de inglês você acredita que é (dê características suas, como se estivesse se vendo, como se você fosse o aluno)?”, os cursistas indicaram não acreditar que desempenham seu papel como gostariam, mas que se dedicam para que consigam realizar suas atividades e desenvolver as competências e habilidades mínimas do idioma. Citaram ainda que a falta de material didático e de conscientização dos alunos e comunidade escolar não colaboram com um trabalho mais eficiente, assim como o conhecimento de que, dentro da legislação, não há respaldo significativo para o incentivo à aprendizagem de Língua Inglesa, em comparação com o que acontece com outras disciplinas. Em um segundo momento, questionou-se sobre “que tipo de professor de inglês você quer ser (em médio prazo)?”, pode-se unificar as respostas como: um profissional melhor qualificado para trabalhar com o idioma e enfrentar as dificuldades e resistências que se encontra. E quando perguntados sobre “o que fará para concretizar seu desejo?”, inicialmente o silêncio foi a resposta. Porém, os cursistas consideraram que o que dificulta um preparo maior é o convívio com o idioma, uma vez que não existe o hábito de falar em Inglês em sala de aula nem preparação para tal (não tem com quem conversar em Língua Inglesa e a universidade não está habilitando devidamente seus alunos para o uso da mesma). Na seqüência, mostrou-se tarefas que podem ser realizadas, material que pode ser utilizado e recursos que podem incrementar o trabalho com a disciplina, baseado em conteúdos e temas que foram indicados em oficina anterior pelas próprias cursistas, visando a interdisciplinaridade. Foram usados diferentes gêneros e tipos textuais, vídeos, imagens, tirinhas, artes, etc. Os cursistas consideraram muito importante o encontro de hoje, fazendo com que revissem alguns conceitos, lessem em Língua Inglesa, tivessem novas idéias e desejassem um novo encontro – assumi este compromisso com os cursistas. Os encontros seguem com três encontros ainda em dezembro, e já deixou muita saudade. No começo o que parecia tão difícil encerra hoje, com a certeza de que solidificamos uma relação de carinho, respeito e amizade. Aprendi muito com meus cursistas, tenho orgulho em contar com eles no Magistério Municipal e espero que o ano de 2010 traga ainda mais entrosamento, companheirismo e aprendizado para nós. Nada seria possível sem eles!!!

Relatório do Nono Encontro - II Etapa - GESTAR II - Tupanciretã - PORTUGUÊS

NONO ENCONTRO – OFICINA 9
DIA 24 DE NOVEMBRO DE 2009

RELATÓRIO DO NONO ENCONTRO – II ETAPA
OFICINA GESTAR II – LÍNGUA PORTUGUESA
TUPANCIRETÃ – RS


O encontro de número 9, que aconteceu no dia 24 de novembro, começou com a mensagem “O mundo é de quem faz”, enfatizando que os vencedores são os que buscam constantemente, que se desafiam a todo momento e vão atrás de um mundo melhor. Como a própria mensagem enfatiza, o mundo não é para os expectadores, é para os protagonistas da história. E é assim que educadores comprometidos com uma sociedade melhor precisam ter sua postura.
Como para caminharmos adiante é fundamental realizar uma constante retomada, nos dedicamos inicialmente à retomada de deveres e das outras 18 Oficinas, deixando claro que os modos de avaliação foram constantes e ainda existe um longo trajeto a ser percorrido para que o projeto criado tome seu espaço nos educandários municipais em 2010.
Se propôs, então, a observação de gêneros e tipos textuais inseridos em um texto a ser lido por todos (“O Carteiro Chegou”, de Janet e Allan Ahlberg), analisando-se a cada slide as características intertextuais e interdisciplinares possíveis de abordar. Foi uma leitura prazerosa, instigante, com questões orais reflexivas, divertida e produtiva.
Em seguida, usou-se a tradicional frase O RATO ROEU A ROUPA DO REI DE ROMA e coletivamente fizemos outro texto. Veja o resultado:

“O rato Romeu Rodrigues roeu a roupa rasgada, remendada e roída do rei Ricardo Rafael Ramiro Rubens Rufino Rocha, de Roma, e a ridícula rainha Raquel Rosa Robaina Roberto Rufino Rocha de raiva roeu ruidosamente o resto”.

A partir de então, foram dadas diversas sugestões de atividades para realizar com os alunos, discutindo-se também outras variações que os cursistas criavam durante a troca de idéias. Depois, unindo arte ao trabalho com os TPs, foram exibidos os slides do arquivo Duplo Sentido, que trabalha com as mensagens subliminares, e outros arquivos de humor e de utilização da linguagem falada na comunicação.
Ao final, assistimos Vida Maria, vídeo que emocionou os cursistas e deixou no ar diversas mensagens, como o papel da família, da mulher, a evolução social, etc.
O encontro de hoje rendeu mais do que eu esperava, mas a principal lição que ficou é que cada um tem uma história de vida diferente (inclusive os professores), e isso só enriquece o convívio. Quando olhamos o lado humano dos professores e dos alunos, e o trazemos para a ação educativa, seja na exemplificação, seja nos relacionamentos, aproximamos realidade, teoria, escola, vida, sociedade, e é aí que reside o prazer de ensinar e aprender.

Relatório do Oitavo Encontro - II Etapa - GESTAR II - Tupanciretã - PORTUGUÊS

OITAVO ENCONTRO – OFICINA 8
DIA 18 DE NOVEMBRO DE 2009

RELATÓRIO DO OITAVO ENCONTRO – II ETAPA
OFICINA GESTAR II – LÍNGUA PORTUGUESA
TUPANCIRETÃ – RS


Já na chegada do sétimo encontro ocorrido na Sala de Reuniões da SMECD, no dia 18 de novembro, foi entregue o material solicitado na Oficina anterior.
Em um primeiro momento, para fins de organização, foram tiradas dúvidas para participação da Mostra, combinada a entrega de material, horário de funcionamento e escala de participação dos cursistas.
A seguir, foi retomado o estudo dos TPs, estabelecendo vínculos existentes entre os mesmos, bem como comparando com a prática, expondo exemplos, indicando possibilidades de trabalhar algumas das dificuldades que naturalmente surgem no ensino da Língua.
Todas as discussões convergiram para o pensamento de Bagno escolhido para o encontro de hoje:

“Uma das tarefas do ensino de língua na escola seria discutir os valores sociais atribuídos a cada variante lingüística, chamando a atenção para a carga de discriminação que pesa sobre determinados usos da língua, de modo a conscientizar o aluno de que sua produção lingüística, oral ou escrita, estará sempre sujeita a uma avaliação social, positiva ou negativa.”
Marcos Bagno

Foram então dados cinco provérbios para que os cursistas trabalhassem em grupos, construindo argumentações orais para os mesmos. Foram eles:
 Quem tem boca vai a Roma;
 Devagar se vai ao longe;
 Mais vale um pássaro na mão do que dois voando;
 Antes tarde do que nunca;
 Quem tudo quer tudo perde.
Na seqüência do trabalho, os cursistas indicaram quais as habilidades e competências que os alunos teriam para desenvolver a atividade, sendo que todos confirmaram que a possibilidade de discussão com os provérbios em questão seria fantástica, especialmente por permitir um novo modo de produzir um texto, mas teria de ser orientada no princípio para a maioria das turmas – imaturidade, falta de pré-requisitos e de hábito de questionamento e vínculo com a realidade foram apontados como os maiores motivos para que a atividade não alcançasse os objetivos pretendidos.
Já na elaboração de questões de interpretação e compreensão, os cursistas tiveram certa dificuldade, pois tinham de refletir na diferença entre um tipo de atividade e outro. Constantemente a formadora prestou auxílio para esclarecer os cursistas neste sentido.
Concluída esta atividade, foram colocados outros exemplos de provérbios, incluindo alguns voltados para a linguagem do momento – a digital -, comprovando que é possível trabalhar a Gramática a partir da intertextualidade, da cultura e do falar individual, e optar por usar ou não recursos midiáticos para isso.
Sobre o uso destes recursos, questionou-se:
E estes recursos?
Tem de sempre levar um recurso diferente?
O uso de computador é obrigatório?
E se eu não tenho habilidade para isso?
O que fazer em escolas onde não se tem estes artifícios?
A formadora esclareceu que recursos midiáticos podem envolver rádio, televisão, livros, jornais, vídeo, CDs, DVDs, mapas, ambientes eletrônicos, roteiros, gráficos e tabelas. Nestes casos, ficou claro que o tom dado pela intertextualidade e pela mídia depende do professor e do seu conhecimento da turma e do mundo, pois, se o educador não domina uma determinada mídia e não consegue contextualizá-la conforme a turma e o que deseja ensinar, não deve, obviamente, utilizá-la.
Foram demonstrados, teórica e visualmente, os exemplos claros desta afirmação através de quadrinhos, citações e com exemplo de trabalhos possibilitados através da realização de oficinas de leitura e de produção de textos, criando situações de uso da linguagem. A partir de diversas questões levantadas, e com base em material disponibilizado durante o segundo encontro do GESTAR II em Porto Alegre quanto às questões ortográficas, falando do atrativo da linguagem em tirinhas, com colagens, com ações criativas.
No final da Oficina, foram entregues gravuras para cada cursista, aleatoriamente. Após observá-las por cerca de dois minutos, o primeiro cursista começaria a contar uma história que receberia, de repente, a intervenção de uma palavra que deveria ser inserida no enredo; em seguida, o cursista seguinte continuava a história, inserindo a gravura que recebeu no enredo e mais a palavra que de repente seria mostrada, e assim por diante.
A ordem e o respectivo tema das listas foram os seguintes:
 Listagem vermelha (verbos);
 Listagem roxa (substantivos);
 Listagem verde (conjunções subordinativas);
 Listagem azul (conjunções coordenativas);
 Listagem marrom (pronomes).
Os cursistas ficaram surpresos com o resultado, porque depois de certa resistência e dificuldade inicial, a atividade foi divertida, exigiu rapidez de raciocínio, contextualização e encadeamento de idéias.
Uma Oficina que rendeu bastante, foi produtiva, interessante e levantou questionamentos importantes para a caminhada, principalmente sobre a importância de termos uma postura profissional determinada, estudiosa e voltada para o aluno – como objetivo de cada ação pedagógica que empreendemos. Retoma-se, assim, a mensagem inicial desta oficina (“Dois Cavalos”), que fala sobre como é importante não se realizar um trabalho solitário: é fundamental dividir para somar.

Relatório do Sétimo Encontro - II Etapa - GESTAR II - Tupanciretã - PORTUGUÊS

Relatório do Sexto Encontro - II Etapa - GESTAR II - Tupanciretã - PORTUGUÊS

SEXTO ENCONTRO – OFICINA 6 DIA 11 DE NOVEMBRO DE 2009 RELATÓRIO DO SEXTO ENCONTRO – II ETAPA OFICINA GESTAR II – LÍNGUA PORTUGUESA TUPANCIRETÃ – RS No dia 11 de novembro a sexta oficina do GESTAR II começou com um momento muito especial: recebemos a visita dos alunos da Escola Municipal “Cleuza Regina da Silva Barcelos”, sob a coordenação das professoras Francisca Fonseca e Regina Andreatta, que demonstraram atividades artísticas que produziram a partir do texto “A Pesca”. Foi uma emoção sem explicação, tanto dos alunos, quanto das professoras coordenadoras, sem falar da formadora e demais cursistas. A realização que Francisca (Chiquinha) e Regina demonstraram foi compartilhada por todos, pois o sucesso de uma é certamente fruto de dedicação, persistência, determinação, crença no trabalho, na profissão e no potencial dos alunos. Por isso, a mensagem de hoje foi “Somos Luz”. NÃO TEM PREÇO!!! Veja as fotos no final do relatório, bem como os vídeos. Foram formados, então, 4 grupos, cada um responsável por uma série/ano (divididos conforme a atuação dos professores), que receberam as Avaliações Diagnósticas de Entrada do GESTAR II Língua Portuguesa, recebidas do Ministério de Educação e Cultura. As professoras ficaram com tempo disponível para discutir, rever e escolher questões para aplicar com seus alunos; as escolhas partiram dos descritores, o que fez serem distribuídas da seguinte forma:  5ª Série (6º Ano): 08 questões  6ª Série (7º Ano): 10 questões  7ª Série (8º Ano): 10 questões  8ª Série (9º Ano): 9 questões Os resultados devem ser expressos através dos resultados (acertos e erros) e através de relatório descrevendo como foi aplicada a avaliação, quais as dificuldades encontradas, que tempo levou para ser concluída e qual a avaliação do cursista sobre os resultados. Os cursistas devem escolher apenas uma turma (dentro da série em que organizou a prova) para efetuar a avaliação com resultados para a Oficina, o que não impede que realize com os demais para que tenha um perfil de aprendizagem e cognição dos alunos. Os resultados devem vir na Oficina 7. Para a avaliação da produção textual, fez-se algumas sugestões para orientar e corrigir a partir de códigos, respeitando a escrita dos alunos e incentivando sua reescrita (PEREIRA, 2007) Retomando as temáticas desta etapa (artes, tiras e provérbios), foram discutidas as atividades e discussões realizadas nas oficinas anteriores especialmente a respeito de texto, tipos e gêneros textuais, gramática, intertextualidade e cobranças nas correções dos alunos, onde os cursistas aproveitaram e apresentaram as atividades que foram desenvolvidas em sala de aula. Oralmente, os cursistas responderam: 1) Que atuações docentes precisam ser modificadas a partir das conclusões que se pode evidenciar com as discussões realizadas até agora? 2) Há relação entre os textos? Se positivo, qual? Se negativo, por quê? 3) Que papel tem a tecnologia nesta mudança? Esta última pergunta levou à utilização do vídeo “Tecnologia e Mudança”, conseguido no endereço eletrônico Youtube.com, e que justamente demonstra que de nada adianta ter todos os recursos se o sujeito (professor) se mantém irredutível às possibilidades de aprendizagem dos mesmos. Com isso, fez-se uma comparação entre todos os textos trabalhados entre a oficina 5 e a 6. As concepções da língua e sua utilização foram alvo de novas e produtivas discussões, sendo que uma das observações chegou ao que se desejava: concluir que toda a base deve ser feita nas Séries/Anos Iniciais, priorizando não somente a alfabetização, mas principalmente o letramento. Seguiu-se a exibição de slides produzidos para o Congresso Estadual de Alfabetização, que tratou do Ensino Fundamental de 9 anos, promovido pelo Governo de Minas Gerais. Chegou-se às seguintes considerações a respeito: é fundamental aliar os dois contextos utilizando regras claras, aproveitando ao máximo a realidade do aluno, e sendo bem específico sobre o que se deseja do aluno na realização de cada tarefa que lhe é proposta. Sugeriu-se, então, que os professores tenham cuidado ao selecionar textos que são oferecidos aos alunos, e que trabalhem os que eles produzem e os que os professores criam também, pois a melhor cultura ainda é a do exemplo. Professor que lê e escreve e que os alunos o vêem fazendo isso é sempre um estimulador de ações no mesmo sentido. Veja as imagens do encontro e comprove o quanto o professor como aliado do aluno e vice-versa fazem da aprendizagem na escola algo significativo e marcante para toda a vida: Foi um encontro altamente reflexivo e que demonstra que tudo o que vem sendo discutido têm formado raízes profundas na conscientização, formação e atuação dos professores cursistas.

Relatório do Quinto Encontro - II Etapa - GESTAR II - Tupanciretã - PORTUGUÊS

QUINTO ENCONTRO – OFICINA 5
DIA 04 DE NOVEMBRO DE 2009

RELATÓRIO DO QUINTO ENCONTRO – II ETAPA
OFICINA GESTAR II – LÍNGUA PORTUGUESA
TUPANCIRETÃ – RS


No dia 04 de novembro realizou-se a quinta oficina do GESTAR II na sala de reuniões da SMECD. Parece mentira que chegamos na metade da caminhada da segunda etapa, e que os encontros praticamente semanais estão chegando ao final.
Por isso, e agradecendo a Deus por estarmos conseguindo cumprir nossas tarefas com ânimo sempre renovado, a mensagem de abertura da Oficina 5 Etapa 2 é um vídeo que traz a Ave Maria de Gounod, de Bach, cantada por Bobby McFerrin e toda a plateia que assistia seu show, seguida da mensagem “Livros e Homens”. Um momento ímpar.
Para começar o trabalho deste dia, foram feitos esclarecimentos sobre algumas nomenclaturas que aparecem de modo abundante nos TPs (especialmente nos TPs 1 e 2) e nos materiais que estão sendo disponibilizados para os cursistas, como : condições de produção, pacto de leitura, contexto, cotexto, enunciação, etc.
Logo após, começamos com a análise e apontamentos sobre “As Aventuras do Avião Vermelho”, de Érico Veríssimo, identificando temas e disciplinas em que ele poderia ser trabalhado. Assim, pode-se observar que “O texto como centro das experiências no ensino da língua”, pode e deve ser usado em outras disciplinas, comprovando a viabilidade de se trabalhar interdisciplinarmente.
Foram trabalhados os conceitos tratados nas Unidades 3 e 4 do TP 1, como texto, locutor, enunciador, co-enunciador, alocutário, entre outros. Após as discussões, ficou comprovado o que prevê o Caderno de Teoria e Prática 1, quando afirma que: "a ação entre os interlocutores é obrigatoriamente um processo de mão dupla: tão importante quanto o locutor é o interlocutor".
Os cursistas foram então estimulados a indicar se são ou não textos imagens, vídeos, quadrinhos, pinturas, música, dança, etc. Buscou-se entender que: “é o modo de explorar os recursos literários e não-literários que fará a diferença, e isto é realizado especialmente através da LEITURA, do explorar CONHECIMENTOS PRÉVIOS, de fornecer recursos para que sejam elaborados e reconsiderados conceitos, mostrando o quanto é importante agregar o que é aprendido em outras disciplinas e na sua vivência, a partir de diferentes GÊNEROS E TIPOS TEXTUAIS”.
Assim, fica mais fácil entender que os textos possuem intenções e são elaborados a partir de determinadas condições de produção, sob diferentes objetivos, como distrair, extravasar as emoções e diminuir a tensão. Deste modo, “a noção de leitura também fica ampliada: é o processo de atribuição de sentido a qualquer texto, em qualquer linguagem” (TP 1, p. 105). E são estes detalhes que prendem a atenção dos alunos; é fundamental que os ensinemos a manipular o material que eles têm, identificando a intenção do autor, no que se encaixa ou não na realidade, incentivando a pesquisar, a buscar novas informações, resgatando seu conhecimento prévio.
Comparamos estas considerações com os PCNs, a Prova Brasil, o que é cobrado nos vestibulares e a qualidade das redações que se encontra nos bancos escolares. É a diferença entre focar o trabalho pedagógico para as habilidades e competências e não para conteúdos programáticos e pré-requisitos.
Discutiu-se muito sobre a necessidade de diversificar os textos, de explorá-los ao extremo para tirar o máximo proveito, raciocínio e expressão dos alunos, adotando este pensamento como "palavras de ordem" no trabalho socializador e conscientizador do professor de Português.
Foi lido o texto "Porã", do TP 1, p. 109-110, e buscou-se identificar os elementos textuais que indicam interdisciplinaridade que poderiam ser explorados. Foi um trabalho muito proveitoso. Realizou-se atividades do próprio TP exigindo estudo, contextualização, confronto teórico-prático.
O foco, portanto, passou a ser a intertextualidade, um tema que desde o início do GESTAR II causou interesse nos cursistas, que perceberam ser um artifício valioso para as aulas de Língua Portuguesa se integrarem nas demais disciplinas. Após considerações teóricas, e estudo da Unidade 4 do TP 1, retomou-se a história infantil de Érico Veríssimo, e muitas foram as sugestões de interdisciplinaridade possíveis de serem exploradas, a começar por filmes como os que envolvem viagens fantásticas, Gulliver, Alice no País das Maravilhas. Logo após, trecho por trecho, a formadora foi apontando outras indicações no que foi sendo discutido pelo grande grupo. A seguir, foram abordados os mais diversos tipos de intertextualidade (do pastiche até a alusão).
Neste ponto, realizou-se uma “Maratona Colaborativa”, que ocorreu da seguinte maneira:
 Continuem divididos em três grupos;
 Serão realizadas três atividades;
 Cada grupo deve realizar sua atividade do melhor modo possível no menor tempo (atenção para a qualidade!);
 O primeiro grupo que terminar deve auxiliar o segundo, juntos devem auxiliar o terceiro (ou podem se dividir para cumprir a tarefa).
 É para entregar.
 Há tempo limite: 20 minutos
Na primeira atividade, foi solicitado que os cursistas escrevessem o seguinte texto de outro modo: “Que linguagem é esta que consegue afetar de maneira tão sutil as vias da imaginação? Que escuta é esta que permite liberar frases poéticas tão doces? Que escola é essa que com o passar do tempo faz secar tamanha fonte de palavras tão harmoniosamente combinadas?” (XAVIER & DALLA ZEN, 1999, p. 08).
Na segunda atividade, tinham de criar um pensamento ou citar outro já conhecido que tivesse relação com imagens voltadas para a cultura gaúcha.
Na terceira atividade, teriam de fazer uma crítica a partir ao vídeo “Free Hugs” utilizando de fundo musical a composição “Don’t Worry Be Happy”, interpretada por Martinália.
Todos adoraram a proposta e já estão planejando colocá-la em prática, adaptando aos conteúdos, necessidades e características das turmas.
Finalmente, sugeriu-se como tema:
 ATIVIDADE: Escolha um tipo de intertextualidade e procure material que esclareça mais a respeito. Prepare um material para trabalhar com os alunos e elabore um plano de ação neste sentido. Prepare-se para apresentar na próxima aula.
Foi um encontro bastante interessante, denso, mas muito produtivo.

Relatório do Quarto Encontro - II Etapa - GESTAR II - Tupanciretã - PORTUGUÊS

QUARTO ENCONTRO – OFICINA 4
DIA 30 DE OUTUBRO DE 2009

RELATÓRIO DO QUARTO ENCONTRO – II ETAPA
OFICINA GESTAR II – LÍNGUA PORTUGUESA
TUPANCIRETÃ – RS


No dia 30 de outubro realizou-se o quarto encontro do GESTAR II na sala de reuniões da SMECD, partindo do princípio que o programa “dá óculos” e do pensamento bíblico que diz: “Mas os que esperam no Senhor renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam” (Isaías, 40:31), renovamos nossas energias para o trabalho nem sempre fácil de enfrentar as turmas com amor, tolerância, firmeza e conduzir-se e conduzi-los pelo conhecimento.
Sensíveis a estas discussões – e cansadas pela finalização do terceiro bimestre (longo após um período de quase um mês de afastamento em virtude da Gripe Influenza H1N1) e pela proximidade do final do ano letivo -, todos os cursistas se emocionaram com a mensagem “Como se Escreve” (que traz o depoimento dos pais que não tiveram paciência com o filho para saber que palavra ele queria escrever; e quando este menino cresce, seu filho toma a mesma atitude e ele pára sua rotina e ensina o menino a escrever AMOR). O fato causou surpresa à formadora, por perceber que as lágrimas foram de saudade, alívio, emoção... (e como isto é necessário...).
Foram passados três vídeos para os cursistas. Um com o Movie Maker organizado pela formadora para apresentar no encontro de Porto Alegre sobre as atividades da SMECD Tupanciretã, outro da SMECD de São Sepé e um terceiro da Prefeitura Municipal de Juiz de Fora sobre o GESTAR II (disponível na internet no endereço eletrônico Youtube.com).
Destacou-se os contrastes das realidades observadas, não como uma mera crítica, mas como um estímulo para que se faça cada vez melhor o trabalho com leitura. Foi também demonstrado o Powerpoint “Mito” (elaborado por cursistas da Região Nordeste), com a música “Black or White”, de Michael Jackson, no mesmo trabalho realizado com samba, tango, funk e axé, na primeira etapa.
Recordamos que o objetivo desta etapa é enfatizar o trabalho com tiras, provérbios e artes, e que isso pode ser produzido e valorizado em sala de aula, pois são temas que os alunos em geral têm prazer em criar. Também enfatizamos que isto não as afasta das reflexões teórico-práticas realizadas até então, e as prepara para adentrar numa questão bastante preocupante na abordagem da língua – como ensinar gramática.
Se lançou 3 observações importantes:

- Qual é o motivo de estudar gramática?
Nesta primeira, os cursistas enfatizaram que até pouco tempo não se pensava no ensino de Língua Portuguesa longe das regras gramaticais, e que não era data a devida importância ao trabalho com o texto.

- E ensinar gramática é importante?
- Por que se ensina gramática há tanto tempo e ainda assim os alunos não gostam nem aprendem satisfatoriamente?
Esta questão levantou problemas bastante conhecidos no meio pedagógico: a ineficácia de um sistema que pautava a aprendizagem na decoreba. Assim, ficou fácil responder à atividade oral proposta, que atende à reflexão de quatro perguntas:
 Como você trabalha gramática com seus alunos?
 Tem sido eficiente este modo?
 Quais as dificuldades?
 Quais as vitórias?
Foi então realizado um estudo sobre as gramáticas Normativa, Descritiva e Interna, no que a formadora teve diversas contribuições de cursistas que têm especialização voltada para o melhor entendimento desta área, tornando o debate bastante interessante e participativo.
Neste ponto, partiu-se para a análise do que é e como fazer a abordagem sob a perspectiva da sintaxe, da pragmática e da semântica, ficando evidente que “a união destes três princípios (eixos) da Língua Portuguesa permitem o desenvolvimento real da sócio-comunicação, do domínio sócio-discursivo e da apreensão do idioma para o seu uso – seja ele oral ou escrito”. Mais ainda: os cursistas conseguiram ligar estas análises a todos os TPs, que era justamente o objetivo da discussão.

Se propôs que se reunissem em duplas para ler o texto “Lecionei a todos eles” e responder:
1) Indique qual foi a postura do professor durante seu trabalho com os alunos descritos neste texto;
2) Destaque o papel do professor no destino destes sujeitos.
Reunindo as informações, os tópicos mais importantes foram a consciência de que os professores vêm se desestimulando ao longo dos anos por não encontrarem alunos com valores e pré-requisitos. O desinteresse dos alunos e a consciência do educador sobre seu despreparo para a realidade e para a realização de novas abordagens pedagógicas vão cada vez mais abrindo lacunas entre professores e educandos, fragmentando o trabalho e a escola.
Como a família também não tem conseguido cumprir seu papel e na maioria das vezes atribui aos professores e à escola responsabilidades que são suas, os dois segmentos não caminham na mesma direção, e os alunos ficam “soltos”, sem alicerce perdidos, fazendo escolhas equivocadas.
Partiu-se então para uma análise comparativa deste texto com o “A escola ensina para a vida”. Foram feitas as mesmas perguntas e novamente o preparo e o tipo de professores, família e escola que se tem foram objeto de crítica.
Para que consolidássemos a compreensão de que o ensino não deve ser “chato”, de que podemos e devemos lançar mão dos mais diferentes meios para aproximar os alunos do prazer em aprender sem que para isso seja preciso se afastar dos conteúdos exigidos, os cursistas assistiram ao vídeo “O Assalto”, após muitas risadas, elencaram temas/conteúdos que podem ser trabalhados a partir dele. Surgiram dicas, como:
 Vícios e figuras de linguagem;
 Alfabetização;
 Ascensão da violência no país;
 Concordância e regência (verbal e nominal);
 Uso da crase;
 Ortografia;
 Ética;
 Política, etc.
Comprova-se, portanto, que é um planejamento que busque a diferenciação no ensinar/aprender sem que se fuja do objetivo central que faz com que estar na escola e estudar seja significativo e prazeroso.
Antes do encerramento da Oficina, refletimos e revimos o projeto GESTAR II 2010 para o nosso município. Foram listadas uma série de atividades, sendo elas:
1) Elaboração de texto argumentativo a partir da utilização de uma frase de efeito, provérbio, ou poesia;
2) Poesia em cinco minutos – propor tema (pode ser sobre conteúdo), debater a respeito e oportunizar a criação de uma estrofe (decida se com rima ou não) durante o prazo máximo de 5 minutos;
3) Partir da leitura de uma imagem, vídeo, charge, pintura ou filme, promover um texto estilo “Circuito fechado” estipulando se com nomes, ações, qualidades, etc. (não usar a terminologia técnica);
4) Realizar a mesma atividade 2 ou 3 e, ao final, propor que, em pequenos grupos, retratem através de desenho o que os textos expressam (sem interferir na atribuição de sentido – semântica);
5) Projeto “Um capítulo por aula”: eleger com os alunos um livro. Ao final de cada aula deve ser lido um capítulo (o primeiro pelo professor, os demais pelos alunos).
Os cursistas terão de desenvolver uma delas com seus alunos e trazer 5 comprovantes no próximo encontro com um relato da atividade, como aconteceu, em que período, como foram as dificuldades e facilidades encontradas, com que turma(s), qual o objetivo, se este foi alcançado ou não, o que faltou, desencadeou outra atividade ou não, etc.

Relatório do Terceiro Encontro - II Etapa - GESTAR II - Tupanciretã - PORTUGUÊS


TERCEIRO ENCONTRO – OFICINA 3
DIA 22 DE OUTUBRO DE 2009

RELATÓRIO DO TERCEIRO ENCONTRO – II ETAPA
OFICINA GESTAR II – LÍNGUA PORTUGUESA
TUPANCIRETÃ – RS


Na manhã de 22 de outubro, de volta à Sala de Reuniões da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desporto de Tupanciretã, retomamos as oficinas específicas das disciplinas, muito motivadas pelos resultados do último encontro em que foi exposto o “Projeto Gestar II – Ler: a chave do saber e da autonomia para aprender”, a ser desenvolvido em 2010 nas Escolas Municipais de Ensino Fundamental.
Depois da mensagem “Ninguém é Perfeito”, realizamos um balanço do encontro e cada uma falou de suas dificuldades e facilidades quando do retorno para a escola. Centramos nossa preocupação, deste modo, na questão primordial e que é o fio condutor do GESTAR: A INTERDISCIPLINARIDADE.
Há forte resistência de professores de outras disciplinas quanto a isso, e, mesmo dentro da Língua Portuguesa e da Matemática, é encontrada a mesma ênfase com relação aos professores que não podem estar presentes nas oficinas por motivo de vínculo com o Magistério Estadual (também preocupados em aplicar aquilo que não usufruíram).
São arestas que precisam e serão aparadas já nos primeiros encontros de 2010, em ação efetiva e colaborativa das formadoras e cursistas, auxiliadas pela preciosa intervenção das coordenadoras pedagógicas e membros da direção de cada escola municipal.
Dando prosseguimento ao trabalho solicitado na Oficina 1 desta segunda etapa, as cursistas apresentaram as propostas que levaram para sala de aula com base nos “Avançando na Prática”, do TP 1.
As cursistas revelaram que foi mais produtiva a atividade uma vez que já se sentem familiarizadas com o método de aplicação e que os alunos estão ansiosos pelas ações propostas, mostrando que a receptividade do trabalho depende da preparação, da disposição, da escolha adequada do material a ser utilizado e da prévia motivação.
Dentre as atividades realizadas, está o Dicionário dos Jovens (TP 1, p. 23) – Cursista Elizabete Vidler, que estará exposto na Mostra Interdisciplinar no encerramento do Curso GESTAR II 2009.
Nos exemplos a seguir, a professora Denise Fontoura, da EMEF Alexandrina Soares de Barcelos aproveitou as sugestões e criou um foco próprio, unindo com temas abordados nos outros TPs (como coesão textual, por exemplo).
A referida professora esclareceu que utilizou como base os textos do TP 1 “Por que seus pais estão se divorciando” (p. 62-63), “Caso do Vestido” (p. 67-69), e “O Casamento dos Pequenos Burgueses” (p. 73), colocando em pauta os temas casamento, relações interpessoais, separação e posicionamento frente às diferenças.
A professora Denise explicou que os próprios alunos ficaram impressionados com o resultado. A atividade é bastante parecida com a que foi realizada no AAA5 (Unidade 19). Observe os resultados:

Logo após a apresentação das atividades, discussão dos resultados e análises de outros caminhos que poderiam ter sido trilhados (sugestões de outras atividades), os cursistas foram organizados em 4 grupos (dois grupos receberam atividades da prova simulada de 4ª série/5º ano e dois grupos a de 8ª série/9º ano), e receberam uma prova para responder. Eram questões selecionadas da Prova Brasil, a ser aplicada até dia 30 de outubro (segundo informações do MEC – Ministério de Educação e Cultura.
Foi esclarecido que:
 Objetivo da Prova: “A Prova Brasil avalia as habilidades em Língua Portuguesa (foco em leitura) e Matemática (foco na resolução de problemas)”.
 Foco: Estudantes de 4ª e 8ª séries (5° e 9° anos) de escolas públicas localizadas em área urbana.
 Avaliação: “[...] todos os estudantes das séries avaliadas, [...] com mais de 20 alunos, [...] fornece as médias de desempenho para o Brasil, regiões e unidades da Federação, para cada um dos municípios e escolas participantes”.
Foram então repassadas as principais orientações para cada série/ano, com base em dados publicados no Portal do MEC, explicando o que são e como funcionam as matrizes e determinantes. Neste ponto, interligaram com os princípios da Prova com os do GESTAR, pela exigência idêntica de competências e habilidades.
Assim, se deram conta de que a busca do Governo Federal é por uma educação de iguais oportunidades e cobranças, tornando nivelada a aprendizagem, sendo que o diferencial é o desenvolvimento das competências e habilidades. E este diferencial só pode ser dado pelo professor, que precisa estar capacitado suficientemente para trabalhar com novos alunos, numa nova sociedade para uma nova educação que garanta um futuro cidadão e sólido no país.
Destacou-se ainda nestas análises:
 A exploração de diferentes gêneros e tipos de textos;
 A necessidade de um raciocínio amplo e crítico;
 A necessidade de se desenvolver as compreensões crítica e leitora (o que exige diferentes níveis e tipos de motivação para ler);
 A imperiosa necessidade de fazer o aluno raciocinar, analisar, questionar, observar, para, então, tomar decisões e se posicionar (que é priorizado pelo GESTAR II, e está sendo trabalhado em cada oficina; depende bastante de conscientização e empenho dos professores).
Após estas reflexões, a formadora solicitou que fossem citados pelos cursistas os conteúdos/temas em Língua Inglesa, solicitados na Oficina 1, da segunda etapa para serem tratados em encontro posterior.
Os cursistas listaram:
 Cultura;
 Tempos verbais;
 Graus do adjetivo;
 Vocabulário – produção de texto e desenho;
 Expressões (comunicabilidade);
 Modais;
 Tradução;
 Textos mais atuais e originais;
 Conversação;
 Poesia e música;
 Filme.
Foram listados sites que podem ser pesquisados pelos cursistas e encontradas atividades diferenciadas (online ou não) para produzirem suas aulas.
O encontro encerrou com a solicitação da atividade de retorno:
 Estude o TP 2, nas suas Unidades 5 (Gramática: seus vários sentidos) e 6 (A frase e sua organização).

domingo, 28 de março de 2010

Relatório do Primeiro Encontro - II Etapa - GESTAR II - Tupanciretã - PORTUGUÊS

PRIMEIRO ENCONTRO – OFICINA 1
DIA 06 DE OUTUBRO DE 2009

RELATÓRIO DO PRIMEIRO ENCONTRO – II ETAPA
OFICINA GESTAR II – LÍNGUA PORTUGUESA
TUPANCIRETÃ – RS


No reencontro das cursistas e formadora do GESTAR II Língua Portuguesa, o interesse era grande em virtude da expectativa do retorno das Oficinas e Plantões após uma nova reunião em Porto Alegre. Sem contar que, em virtude da Gripe Influenza A H1N1, os contatos periódicos foram suspensos, ainda que orientações individuais – via e-mail, telefone e pessoalmente – tenham continuado a ocorrer.
Inicialmente, após as boas-vindas, foi entregue o novo cronograma, ainda com previsão para término no dia 30 de novembro, como previsto desde o princípio. O calendário é o seguinte:



PROGRAMAÇÃO E AVALIAÇÃO

CRONOGRAMA DE OFICINAS E PLANTÕES - LÍNGUAS PORTUGUESA E INGLESA
DATA DESCRIÇÃO HORÁRIOS
06/10 Oficina 18h às 22h
14/10
Oficina (Reunirá professores de Língua Portuguesa, Matemática, diretores e coordenadores pedagógicos) 18h às 22h
22/10 Oficina 8h às 12h
30/10 Oficina 8h às 12h
04/11 Oficina 8h às 12h
11/11 Oficina 8h às 12h
17/11 Plantão 8h às 12h
Plantão 13h às 17h
21/11 Oficina (Mostra interdisciplinar) 8h às 12h
Oficina (Mostra interdisciplinar) 13h às 17h
23/11 Plantão 8h às 12h
Plantão 13h às 17h
27/11 Plantão 8h às 12h
30/11 Oficina 8h às 12h

CRONOGRAMA DE OFICINAS E PLANTÕES - MATEMÁTICA E CIÊNCIAS
DATA DESCRIÇÃO HORÁRIOS
06/10 Oficina 18h às 22h
14/10 Oficina 8h às 12h
Oficina 13h às 17h
22/10 Oficina 13h às 17h
30/10 Oficina 13h às 17h
05/11 Oficina 13h às 17h
11/11 Oficina 13h às 17h
17/11 Plantão 8h às 12h
Plantão 13h às 17h
21/11 Oficina (Mostra interdisciplinar) 8h às 12h
Oficina (Mostra interdisciplinar) 13h às 17h
23/11 Plantão 8h às 12h
Plantão 13h às 17h
27/11 Plantão 13h às 17h
30/11 Oficina 13h às 17h

AVALIAÇAO DOS CURSISTAS
Avaliação a ser feita durante a 1ª etapa de formação:
20% Freqüência
100% (10 encontros) 20 pontos
90% (9 encontros) 15 pontos
80% (8 encontros) 10 pontos
70% (7 encontros) ou menos zero pontos

40% Atividades presenciais nas oficinas.
40% Atividades individuais escritas, a serem entregues.


Logo após breves esclarecimentos a respeito das datas e realização das atividades, a formadora passou a mensagem “Miniaturas”, que fala dos treze passos que se precisa dar para o próprio bem-estar, tão necessário aos docentes, uma vez que segundo esclarece Brandão (1991, p. 34),

[...] a atividade de ensinar deixa de ser uma atividade livre e comunitária e tende a inverter as utilizações de seus frutos, qual seja, o saber e a repartição do saber. A educação da comunidade de iguais que reproduzia em um momento anterior a igualdade, ou a complementariedade social, por sobre diferenças naturais, começa a reproduzir desigualdades sociais por sobre igualdades naturais, começa desde quando aos poucos usa a escola, os sistemas pedagógicos e as ‘leis do ensino’ para servir ao poder de uns poucos sobre o trabalho e a vida de muitos.

Estudar este fazer pedagógico e humano da escola não é novidade: Freire (2002) reforça a importância de se fazer esta imersão no mundo em que se vive para entender-se e posicionar-se no mesmo. Conforme o pensador (2002, p. 16), além de comum, este processo é fundamental porque já que “[...] não há homem sem mundo, nem mundo sem homem, não pode haver reflexão e ação fora da relação homem-realidade”.
A mensagem fala de valores fundamentais, como o perdão, a persistência, a confiança, a bondade e a gratidão. O texto dos slides é de autoria de Sílvia Schmidt.
Trazendo os TPs para a ação da Oficina 1 (Encontro 11), foi aberto o Caderno 1, Unidades 1 e 2, que trata das Variantes Linguísticas. A partir daí, foram retomados os assuntos tratados nos Cadernos de Teoria e Prática números 3, 4 e 5, estabelecendo relação entre o tema do primeiro volume.
Após trabalhar com o texto “A outra senhora”, de Carlos Drummond de Andrade, foram realizados debates sobre a aplicação das variantes linguísticas no dia-a-dia e especialmente na sala de aula, em virtude da diversidade que nela se encontra (em experiências, falares, cultura, valores, religiosidade, organização familiar, etc.), e de como este tema é tratado no ambiente escolar (como preconceito, bullying, entre outros que podem sufocar as participações e a aprendizagem dos alunos).
A tônica foi o questionamento: como cobrar a norma culta dentro de um falar tão diversificado? A compreensão de que ensinar a norma culta, a gramática, não é um equívoco, e que o “aceitar o que o aluno produz” tem limites que precisam ser claros para os educandos e professores, foi apropriada com alívio, em virtude dos conceitos sócio-construtivistas errados que foram divulgados e absorvidos ao longo de décadas no meio educativo.
Também foi discutido sobre as diferentes aplicações de uma palavra e a atribuição de sentido que ela dá na comunicabilidade dos indivíduos. Foi sugerido que as professoras, em grupos, escrevessem três frases com a palavra NÃO em situações distintas. Logo após, uniram as frases para esquematizar um parágrafo. Foi uma atividade que exigiu maior utilização de vocabulário e criatividade, o que as cursistas acharam ótimo para aplicar em sala de aula.
Tratando deste tema tão vasto, foram colocados dois exemplos. O primeiro é uma imagem gerada pelo endereço eletrônico youtube.com há cerca de 3 ou 4 anos, e que levou à forte expressão de preconceito (de gênero, lingüístico e social), onde o patrão gravou a empregada tentando falar a palavra “Youtube”. O segundo faz o caminho contrário: o e-mail “O Fax do Nirso” circulou pela internet valorizando o resultado da comunicação e não a falta de utilização da norma padrão. São situações de contraste envolvendo língua, linguagem, registros dialetos e idioletos que promoveram um debate bastante produtivo e reflexivo entre as cursistas.
Logo a seguir, foi solicitado que as professoras cursistas escrevessem um breve conto no tempo máximo de 20 minutos, no qual deixassem transparecer as suas marcas, linguagem, dialetos, idioletos e registros. A professora formadora alertou que em geral, o conto indica um caminho e muda completamente o desfecho, sem que perca o sentido.
No começo, elas julgaram que isso não seria possível, que não estavam inspiradas, que precisariam estar sozinhas ou em silêncio. Neste momento, a formadora levantou uma questão pertinente e que fez com que os argumentos não prosseguissem: DEPOIS QUE VOCÊS FAZEM A CHAMADA, ACALMAM A TURMA, FAZEM A AÇÃO MOTIVACIONAL E EXPLICAM O QUE DESEJAM QUE OS ALUNOS FAÇAM NAQUELE DIA, QUANTO TEMPO RESTA DOS 45/50 MINUTOS DO PERÍODO DA AULA DE REDAÇÃO PARA QUE OS EDUCANDOS ENTREGUEM PRONTA E REVISADA A SUA PRODUÇÃO TEXTUAL E QUAL O AMBIENTE PROPORCIONADO A ELES PARA QUE FAÇAM A ATIVIDADE?
Passado o tempo, cada cursista leu o seu texto, e os resultados foram surpreendentes para as próprias professoras que não imaginavam a capacidade que tinham, em pouco tempo e em situação diferente da considerada ideal (local, tempo, ambiente, etc.).
Em anexo, a produção de uma das cursistas:



Logo após as leituras, palmas, risadas e surpresas, complementando a atividade recém realizada, foram exibidos slides com o conto “Expectativa Nada Virtual”, produzido pela formadora durante o Curso sobre Leituras promovido pelo Projeto Rondon, em julho de 2009, mostrando como o desfecho pode ser alterado sem que o enredo perca o sentido.
O referido conto já foi apresentado no blog, tendo sido produzido no segundo encontro do GESTAR II, em Porto Alegre, com o título "Expectativa Nada Virtual".
O encontro foi encerrado, deste modo, após o estudo sobre a Unidade 2, do TP 1, do GESTAR II Língua Portuguesa, da qual se sintetizou com a seguinte explicação:
 Norma culta: “Quando escrevemos, nos preocupamos em ser corretos, claros, sem ambiguidades, diretos, enfocando objetivamente o assunto do estudo” (TP 1, p. 58). Ela estabelece um padrão comum a todos os falantes e facilita sua interação/comunicação.
 Linguagem literária: Pode ou não utilizar a norma culta. O uso de dialetos e idioletos é que a torna especial e em contato com o mundo criado por ela e para o qual é criada.
 Modalidades da língua: São duas: oral e escrita. Ambas precisam ser trabalhadas constantemente em sala de aula.

As mensagens básicas de hoje foram também resumidas em um slide. Observe:

Que nas salas de aula predominem as situações de diálogo e respeito ao falar e escrever dos alunos. Sua persuasão, serenidade, capacidade de sair da posição de educador para avaliar seu fazer cotidiano são os caminhos mais adequados para aperfeiçoar sua prática pedagógica.
Ofereça bons e variados exemplos de textos orais e escritos.
Dissecar: segundo o dicionário Houaiss, significa, em sentido figurado, “examinar ou considerar com minúcia; esmiuçar, anatomizar, escalpelizar”. Faça isso nos textos que utilizar se deseja bons falantes, bons ouvintes, bons leitores e bons escritores.

Como atividade de retorno, foi solicitado:
“Nas Unidades 1 e 2, foram sugeridos vários “Avançando na Prática”, com uma série de atividades para você desenvolver com seus alunos. Escolha uma dessas atividades para realizar com sua turma. Depois, escreva o relato da experiência e entregue-o na próxima oficina, quando você vai também comentar a atividade com seus colegas”.
Na verdade, esta atividade será entregue no terceiro encontro, pois no segundo teremos uma reunião geral para expor o Projeto Gestar II para Tupanciretã em 2010.
No final do encontro, conforme combinado entre os cursistas e a formadora, e com a concordância da formadora da UnB, Aya Ribeiro, se solicitou que as professoras trouxessem no terceiro encontro um tema ou conteúdo em Língua Inglesa para que se fizesse um trabalho voltado à propostas idênticas às desenvolvidas na filosofia do GESTAR II.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Alerta!!!

Cursistas e colegas!
Não tenho feito postagens por problemas com a Informática (acreditem, é verdade hehehehe). Assim que resolver, postarei os 10 encontros da segunda etapa e as fotos dos encontros para seleção de textos e exercícios que farão parte da Pasta GESTAR II, de Língua Portuguesa e Matemática, e que pode E DEVE ser utilizada interdisciplinarmente.
Abraços e até a próxima.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Produzindo!!!

Um dos textos produzidos durante a Segunda Etapa.
Quem são os "artistas"?
Roberto - São Vicente do Sul
Anali - Vera Cruz
Paôla - Tapera
Solange - Tapera
Vera - Vacaria
Joseane - São Sebastião do Caí/Bom Princípio
Daniela - Sertão Santana
Potira - Tupanciretã

Olha o capricho da Ata de Impugnação:
ATA DE IMPUGNAÇÃO
No primeiro dia do mês de outubro de dois mil e nove, reuniram-se na casa de um ser gigante os candidatos a prefeito da cidade de Encantado, localizada no País das Maravalhas, e os seus principais cabos eleitorais. Na reunião foram tratados assuntos graves gravíssimos, principalmente sobre a impugnação dos candidatos da eleição: Cinderela, Bela Adormecida, Capitão Gancho, Vovozinha, Pinto Pelado e Rapunzel. Peter Pan e o Dick Vigarista alegaram que a Rapunzel era muito lenta e iria acabar ocupando todo o seu tempo com chapinha, hidratação e alisamento. Dick ainda argumentou que nem o príncipe sobe mais... em seus cabelos. Já a Cinderela foi ridicularizada pelo Bafo de Onça porque ela vivia perdendo o sapatinho de cristal, imagina só com as finanças da cidade! Mas ele também não podia concorrer, porque, se abrisse a boca não ia ter concorrente nem eleitores. O Capitão Gancho quando ouviu um barulhinho característico – tique-taque, tique-taque – deu no pé e nunca mais se soube notícias dele. Quem não entendeu nada foi o Pateta, que estava ainda tentando compreender as piruetas que o Jaspion tinha feito há mais de uma hora quando chegou para a reunião. O Pinto Pelado se sentia completamente excluído, porque ninguém falava dele, nem com ele, nem para ele. E nem adiantava perguntar por quê. O Analista de Bagé se referiu à Bela Adormecida de um jeito bem peculiar: “Como querem colocar, esta chinoca no poder, se nada ela sabe fazer, a não ser sestiar nos pelegos? De reputação duvidosa, nem sabe que dia é hoje”. Foi imediatamente retirada da listagem. Menos uma, pensaram todos, até que Lady Kate apareceu e logo gritou: “Epaaaaa! Faz isso não, a Belinha é minha pima, ela fica! Que que é que tão me olhando? To pagaaaaaano!”. Não funcionou: foi sumariamente excluída! Já a Vovozinha, fugindo do Lobo Mau, conseguiu se eleger. A confusão foi tão grande que todos foram presos pelo Soldadinho de Chumbo, e o Mootley só ria. Sendo o que havia para o momento, não pude subscrever a presente ata, porque a Fada Madrinha está chegando para acabar com a reunião... PLIMMMMM.

Capitalizando


Olá, cursitas e colegas formadores!
Estamos com força plena participando da Segunda Etapa de Formação do Curso GESTAR II - Língua Portuguesa.
Semana que vem retomamos nossos encontros.
Não esqueçam:
DIA 06, TERÇA-FEIRA, ÀS 8h, NA SALA DE REUNIÕES DA SMECD.
Aguardo vocês com ansiedade para contar todas as novidades.

domingo, 27 de setembro de 2009

Relatório do Décimo Encontro - GESTAR II - Tupanciretã - PORTUGUÊS

OFICINA GESTAR II – LÍNGUA PORTUGUESA
TUPANCIRETÃ – RS – DIA 04 DE AGOSTO DE 2009

O encontro do dia 04 de agosto foi de retorno à sala de reuniões e efetuado ainda sob o risco de proliferação do vírus Influenza A; contudo, se realizou com o mesmo entusiasmo e interesse das demais oficinas.
A primeira parte da Oficina 10 iniciou com a mensagem “Espalhando Amor”, retomando os aspectos afetivos de cada um e que interferem positiva ou negativamente no desempenho dos sujeitos – alunos, professores, pais, colegas de escola etc. O encontro transcorreu mediante o estudo das Unidades 19 e 20 do Caderno de Teoria e Prática 5, que se referem a: coesão textual e relações lógicas no texto.
Por isso, realizou-se inicialmente o estudo dos elementos coesivos do texto e a análise de uma imagem para produção de uma narrativa coletiva.
A imagem proposta foi esta:




Contentes com o resultado do texto coletivo produzido, tendo em vista que não foram realizadas maiores ações anteriores à escrita – o que foi também compreendido como um procedimento que precisa ser evitado em sala de aula, pois quanto mais informações melhor a percepção e o resultado do texto -, os cursistas conseguiram compreender o significado de hipônimo e de hiperônimo. Também se efetuou com sucesso a integração dos temas tratados em cada TP com os temas tratados nesta Oficina através dos textos “Rodeio” e “Uma história sem pé nem cabeça!”, onde foi relembrado o texto “A Pesca” e sequências temporais.
A atividade 3 trouxe o texto “Rita, Não Grita”, de Flávia Muniz entregue em fragmentos para os grupos. As estrofes estavam misturadas e a organização dependia de conhecimento gramatical das cursistas. Foi uma atividade divertida e que ao mesmo tempo exigiu concentração, sendo realizada com sucesso.
Em seguida, foi pedido que as cursistas fizessem a leitura coletiva de “Dois sapos”, de Humberto Rohden, e refletissem sobre as relações lógicas de construção de significados na produção do texto e os efeitos de sentido decorrentes da negação. Como já era esperado, pelo grupo que se formou para a efetivação do GESTAR II, os significados de negação e de ideologia encontrados no texto foram inúmeros, especialmente no caráter político, social e cultural, mostrando o elevado conhecimento e observação da realidade que possuem.
Na segunda parte da Oficina foi mostrado o resultado do Projeto GESTAR II, criado pelas cursistas. Alguns elementos não foram construídos pela equipe de Matemática, em virtude de terem uma outra organização e metas para cumprir em conjunto com a elaboração da primeira construção do projeto que, obviamente, será apresentada no segundo encontro geral em Porto Alegre, revista pelas cursistas, até sua versão final.
Como tarefa para o reencontro na segunda etapa do curso, foram solicitadas as seguintes atividades das cursistas:

"Escolha uma das atividades de um dos TPs estudados (3 ao 5) e realize com seus alunos (em uma turma, em todas as turmas, como você julgar conveniente).
Você pode se valer de uma sequência de atividades, usando inclusive as oficinas que estão previstas no material do GESTAR II.
Apontar 5 tópicos que podem ser destacados a partir da leitura do texto “Nas trilhas do letramento: onde gramática e leitura se encontram”, relacionando com a sua prática e experiência profissional."

Como todas as outras atividades realizadas até então, esta ação pedagógica faz parte da avaliação das cursistas
Ao final da Oficina 10, foram sugeridas atividades e materiais para as cursistas, sendo eles:
a) Os Porquês do Porquinho (que trabalha com o uso dos porquês e permite outros trabalhos);
b) Destaques do TP 5 (mostrando algumas reflexões teóricas e atividades práticas e textuais presentes neste caderno de Teoria e Prática);
c) Filmografia (foi entregue uma listagem com diferentes filmes e indicando possibilidades de trabalhos com os mesmos);
d) Para trabalhar sobre folclore (com o texto “História para Boi Dormir”);
e) Um pouquinho de Inglês, só para alegrar e en-cantar a manhã (com a proposta de trabalho com a música “No One”).

Fica a saudade e a vontade de novamente nos encontrarmos. A dedicação da equipe formadora foi total nas oficinas, nos atendimentos, na organização do encontro e especialmente na elaboração das aulas, obtendo uma recíproca no mesmo nível por parte das cursistas. Isto só reforça a ideia que o trabalho, para ser um sucesso, se efetua com mais de duas mãos.

Relatório do Nono Encontro - GESTAR II - Tupanciretã - PORTUGUÊS



Em virtude da utilização da Sala de Reuniões da Secretaria Municipal de Educação para um encontro entre as autoridades de saúde do município a fim de discutir as orientações acerca da Gripe Influenza A (H1N1), os encontros das turmas de Língua Portuguesa e de Matemática do GESTAR II aconteceram junto à Biblioteca Pública Municipal Dr. Pedro Pinto. A mensagem do dia foi “Gostava Tanto de Você”.
O trabalho norteador deste dia foi o envolvimento com os TPs 4 e 5. No começo da Oficina 9, a última antes do recesso de inverno, foi discutida a atividade deixada para ser realizada como estudo no encontro anterior. A partir da mesma, foi realizada a atividade proposta na divisória “Avançando na Prática” (p. 182, do TP 4), levando em conta a construção de andaimes.
Os relatos da atividade realizada foram emocionados, uma vez que tiveram de se reportar para as memórias familiares, saudosas, de infância, contrapondo com a realidade, a ausência, a impossibilidade de reviver estes momentos. Também se pode perceber a necessidade que tiveram de estabelecer ligação entre a ordem do exercício e as suas memórias, seguindo exatamente o solicitado, revisando o texto produzido, etc.
O resultado desta reflexão foi excelente, quando os professores-cursistas se deram conta de que é preciso cumprir cada passo das etapas de aprendizagem assim como as etapas do exercício, planejando dentro do nível de entendimento e pré-requisitos dos alunos, incentivando-os a ir além, aguçar seus conhecimentos prévios e conceitos anteriores. Tais medidas facilitam bastante o trabalho dos educadores a manter os alunos dentro do trabalho que se propõe e a fazê-los caminhar além. Com isso, alunos e professores se sentem estimulados e envolvidos na tarefa de ensinar e aprender.
Para socializar as conclusões dos cursistas e comprovar o que afirmam e teorizam os TPs, foi utilizado o texto “Minhas Não-Férias” para refletir a respeito das questões propostas nas letras “d” e “e”, da página 164 (TP 4), debatendo o tema por 10 minutos.
A exemplo do que aconteceu nos debates anteriores, as cursistas enfatizaram o quanto era deprimente e difícil tratar do tema férias em algumas turmas – o que era praticamente obrigatório há algum tempo atrás -, assim como tratar de algumas datas comemorativas de modo descuidado sem considerar as realidades da turma (como dia das mães, dos pais, abordar temas católicos em comunidades em que outras religiões dominam e não aceitam estes aspectos tratados como únicas verdades, entre outros).
A atividade 1 desta Oficina despertou curiosidade, estranheza e muita alegria. Os cursistas foram divididos em três grupos e receberam 10 palavras para elaborar um texto (muxuango, hermeneuta, vituperado, defenestração, perfunctório, falácia, ignóbil, sibilino, uxoricídio, apoplexia). Após a leitura dos textos, foram apresentados os slides com os significados das palavras, conforme explicações do Dicionário Eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa 2.0. Entre a diversão e descontração dos participantes, prevaleceram: a tentativa de, pelo significado do texto e das palavras, buscar estabelecer sentido no que foi produzido por cada grupo; e a consciência de que o vocabulário escolhido para trabalhar com os alunos precisa também receber especial atenção dos educadores.
Então, foi exposta a seguinte reflexão pela professora-formadora: “Faz-se necessário refletir que, assim como estas palavras eram desconhecidas para a maioria dos cursistas, o que complicou a produção e a organização das ideias, é essencial que ao realizar uma atividade com os alunos tenhamos cuidado com: vocabulário; tipo de texto escolhido; assuntos tratados nos textos; estratégias de leitura para que aconteça realmente a compreensão e o proveito do texto (seja reflexiva ou gramaticalmente); que atividades serão desenvolvidas (em que nível elas estão, o que contemplam, que habilidades, competências e conhecimentos prévios exigem, para que fim se destinam, etc.); o que elas desencadearão; no que beneficiarão os alunos, o que pretendo com elas, que objetivos, recursos e metodologias eu utilizei para que as metas traçadas fossem alcançadas; como será avaliado o trabalho dos alunos e o meu desempenho como professor; no que posso e preciso melhorar; o que poderei aproveitar a partir da realização desta atividade”.
Com estas observações, entramos no TP 5, o último desta primeira etapa do curso, que trata de estilo, coesão e coerência – exatamente o que se procurou contemplar com as reflexões da atividade anteriormente descrita. Após expor os objetivos de cada uma das unidades deste caderno de Teoria e Prática, os cursistas foram divididos em seis grupos, e foi sorteado um personagem para cada grupo: Luciano Huck; Opash (novela Caminho das Índias); Sílvio Santos; Xuxa; Lady Kate (programa Zorra Total); Drª Lorca (programa Zorra Total).
Após ler o texto “Os Diferentes Estilos”, de Paulo Mendes Campos, os grupos deveriam reescrever a notícia utilizando os dados do texto e respeitando as características da personalidade que o grupo sorteou. Para cada apresentação, a formadora apresentou a música ou vídeo referentes aos personagens.
O resultado maravilhoso está aí:









A última atividade desta Oficina 9 tratou-se de transposição através do texto “Traduzir-se”, de Ferreira Gullart, onde as cursistas apresentaram em linguagem não-verbal (por meio de imagens e cores) a sua “tradução” do texto. Depois, cada cursista expôs o que desejou representar em seu desenho.


Foto 1: Apresentação dos desenhos - Cursista Suzinéia Nascimento


Foto 2: Apresentação dos desenhos - Cursista Margarete Plautz da Silva


Com base nestas compreensões, foi possível introduzir a Unidade 18, que trata da caracterização da coerência na inter-relação entre textos verbais e não- verbais e estabelecendo unidade de sentidos entre eles. Também faz parte deste estudo a necessidade de verificar como se constrói a coerência nos textos.
Para melhor compreensão, foram apresentados diferentes textos com estímulos visuais e auditivos. Para cada texto apresentado e analisado foi solicitado que os grupos oralmente identificassem elementos de coerência, observação ou não da realidade, se a informação repassada era confiável ou não, e que identificassem quais as intenções de quem escreveu os textos.
Com a própria prática da expressão exigida na disciplina, e o olhar crítico que desenvolvem em seu trabalho e nas exigências do GESTAR II, as análises foram muito interessantes e despertaram a vontade de trabalhar com estas conotações diferenciadas e que certamente chamarão a atenção dos educandos.
Como atividade para casa, se solicitou uma conversa bastante particular sobre as dificuldades encontradas no GESTAR II até agora com relação à: aplicação das atividades, reação das escolas, das colegas, dos alunos, da própria cursista frente às propostas feitas pela formadora e com relação aos encontros. O objetivo é fazer com que estas colocações sirvam de avaliação para melhorar os encontros e encaminhar o trabalho da formadora rumo a intervenções que forem consideradas necessárias.
Foi uma oficina maravilhosa, e no encerramento foram entregues os aspectos teóricos do projeto GESTAR II 2010.

Relatório do Oitavo Encontro - GESTARI II - Tupanciretã - PORTUGUÊS

RELATÓRIO DO OITAVO ENCONTRO
GESTAR II – LÍNGUA PORTUGUESA
TUPANCIRETÃ – RS – DIA 14 DE JULHO DE 2009


A Oficina 8 foi iniciada mediante a reflexão da mensagem “A Nota de 100 Reais” e da exposição individual do tema deixado para estudo no encontro anterior. Através destas duas ações, reforçaram-se as observações sobre a necessidade de se valorizar o potencial dos alunos e, partindo de suas habilidades, de sua realidade, dos conhecimentos prévios, despertar-lhes o prazer em descobrir o prazer de aprender desenvolvendo suas competências e habilidades.
O grupo tem consciência de que somente a partir da ação do próprio aluno na construção do saber, sua aprendizagem se efetivará. E tal medida se concretiza na valorização do seu meio, da sua linguagem/falares, das suas experiências, explorando seus relacionamentos, dificuldades, objetivos, sonhos, etc. Só assim eles vão recuperar o sabor em saber. E com este raciocínio, assistimos ao vídeo “O Saber e o Sabor”, que contribui completamente nas reflexões a que se chegou anteriormente.
Foi um momento emocionante, onde se refletiu sobre o papel do professor, contendo relatos positivos e negativos de determinadas posturas vivenciadas nos períodos de Ensino Fundamental, Graduação e Especialização das cursistas presentes. Ficou evidente a necessidade que se tem de conhecer os alunos com os quais se trabalha, e não simplesmente trocar informações com os professores das séries anteriores sobre disciplina/indisciplina. Isto também é conhecimento prévio.
Seguindo na linha de discussão – sobre conhecimento prévio -, foi efetuada a leitura do texto “Um passeio pelas gírias através dos tempos”, de Ormezinda Ribeiro – Aya Ribeiro. Percebeu-se que para a total compreensão do texto era preciso conhecer as gírias, e que isso só se efetivaria através da convivência com ela, do seu uso, de estudo anterior, de pesquisa com familiares ou pessoas mais idosas de sua comunidade, entre outros. E que estas ações podem ser valiosas e trazer ainda mais conhecimento, se bem conduzidas e oportunizadas.
Então, os cursistas foram divididos em três grupos. Cada grupo organizou um plano de aula conforme o que foi visto e discutido no filme “Narradores de Javé” envolvendo processos de leitura. A atividade tinha tempo de duração de 20 minutos. Os cursistas apresentaram suas conclusões.
O plano de aula desenvolvido continha o tema da aula, série em que seria aplicado e que carga horária comportaria, objetivo a ser alcançado, metodologia e recursos utilizados, fechamento (produção). A atividade teve como foco central um dos temas a seguir:
 Gêneros textuais (oral/ escrito);
 Intertextualidade;
 Léxico e figuras de linguagem;
 Debate (transposição do rio São Francisco/importância e história da escrita/ mobilização social e cidadania, entre outros);
 Reflexão gramatical (escrita e poder).

Observe as produções dos cursistas:







As discussões desta atividade foram fundamentais para a compreensão da Unidade 14, que trata do reconhecimento do texto e do leitor como criadores de significados únicos, relacionando objetivos com diferentes textos e significados de leitura e conhecendo a amplitude e o papel do conhecimento prévio na leitura.
Estas reflexões se solidificaram na realização da atividade 2, com o trabalho do texto “Nossas cidades” (p. 76, TP 4) e respondendo às questões 1, 2 e 3 (p. 71-73, TP 4). Ficou evidente que existem diferentes modos de leitura e de expor o mesmo texto. As habilidades e competências de professores e alunos é que darão o real teor de sucesso ou não para o que se propõe em sala de aula.
Os cursistas consideraram que o aspecto mediador do professor precisa ser realmente revisto, refletido, estudado, porque são poucos os que conseguem verdadeiramente conduzir as atividades propostas. Sempre acabam dando pistas de como fazer, de que conclusão se deseja que os alunos cheguem, e isto nada contribui com a aprendizagem dos alunos, nem com a vivência docente.
Como os cursistas concordaram e como constava no slide: “para sermos verdadeiramente mediadores, precisamos refletir sobre como conduzimos as atividades que propomos”.
Julgou-se então pertinente considerar o que foi detectado no slide seguinte quando foi afirmado que: “A qualidade das perguntas interfere sobremaneira nas respostas que indicam qual o raciocínio que os alunos tiveram, qual o seu posicionamento a respeito do tema, a sua intenção frente aos assuntos abordados na atividade desenvolvida, os conhecimentos prévios (de conteúdo e de vida) que eles demonstram, etc.”.
Deste entendimento, ficou a preocupação em encaminhar claramente as atividades propostas e em coordenar o trabalho em sala de aula de modo a explorar a realidade dos alunos, aproximar-se deles e incitá-los a novas aprendizagens. Isto foi exercitado e explicitado a partir do trabalho com o texto “Fuga”, do TP 3, demonstrando com isso que há um uníssono no trabalho com os TPs (afinal estamos no TP 4 e foram usados texto e atividades do TP 3). É esta noção de metodologia, de procedimento teórico bem embasado e presente na prática pedagógica que se tem buscado conscientizar. O uso deste texto e das suas atividades também serviram para ilustrar as Unidades 15 e 16, e a dar base para a atividade 3 deste encontro.
Também foram discutidos alguns pensamentos de alunos sobre o que é ler, e solicitada a realização das seguintes atividades como Temas:
 Ler o material do TP 4, nas Unidades 14 a 16.
 A partir da leitura do texto “E a viagem continua...” (p. 175, do TP 4). Fazer toda a atividade 5 de forma escrita.
 Não esquecer da Fundamentação Teórica e dos TPs 4 e 5 no próximo encontro

Relatório do Sétimo Encontro - GESTAR II - Tupanciretã - PORTUGUÊS



Após receber o grupo e descontrair as cursistas com o Powerpoint “Mensagem por Fotos”, onde a linguagem popular é traduzida em imagens em uma reflexão bem humorada, deu-se início ao sétimo encontro da equipe do GESTAR II Língua Portuguesa, no dia 08 de julho de 2009.
Foram então relembrados os tópicos da Unidade 13 do TP 4 (Leitura e Processos de Escrita I), e apresentados os objetivos da Unidade 14 do mesmo Caderno. Fez-se, assim, uma retomada da Oficina em que a atividade “Baião” foi o ponto de culminância. Com estas reflexões, constatou-se a importância do professor ser um mediador do conhecimento, um condutor das percepções dos alunos em direção ao desenvolvimento social e educativo do educando.
Se propôs que os cursistas realizassem a questão “g” da página 11, do TP 4, divididos em dois grupos. Os resultados desta proposta foram que o conhecimento prévio teria duas vertentes nesta ação: primeiro, facilitaria sobremaneira a atividade se conhecessem mais da cultura nordestina, se tivessem explorado outros materiais, textos e imagens a respeito, se em outras disciplinas fossem trabalhados os mesmos temas, entre outras constatações; segundo, que se o conhecimento prévio é manipulado erroneamente pelo professor, o resultado pode não ser o esperado, ou direcionar demais as conclusões do educando.
Logo depois destas reflexões foi exibido o filme brasileiro “Narradores de Javé”. Os cursistas gostaram muito da obra cinematográfica e depois teceram comentários valiosos para a compreensão dos TPs sobre a importância de alguém que o processo de leitura e escrita em diferentes comunidades, pensando na influência social e de comunicação que eles produzem.
Unindo estes comentários, em dois grupos, foram respondidos e apresentados os seguintes questionamentos:
 De que trata o filme?
 Há alguma relação entre a cena inicial (leitura feita por uma senhora), e a cena em que Biá decide escrever a história de Javé? Se existe, qual, e se não existe, por quê?

Foto 1: Cursista Wendel Lima expressão as considerações do seu grupo.
Foto 2: Cursista Cleci Silveira fazendo as colocações do grupo que representa.

A partir das apresentações das respostas, ficou claro o quanto é diferenciado o respeito e as oportunidades para aqueles que possuem bagagem formal bem constituída na fala e na escrita. Questionou-se ainda acerca de dominação social, econômica e cultural e sobre métodos de silenciamento utilizados no passado e, infelizmente, no presente nos ambientes escolares.
Para finalizar a unidade, solicitou-se que os cursistas trouxessem para a próxima oficina uma revisão do que até agora foi discutido por meio da atividade 13, p. 82, do TP 4.