sexta-feira, 3 de julho de 2009



Fachada da Prefeitura Municipal de Tupanciretã.

O encontro foi aberto com a mensagem “Procuro Professores”, que causou identificação e emoção dos professores-cursistas. Na Oficina 1, tinha sido solicitado que as professoras, no estudo do TP 3, foi debatido sobre o papel dos educadores nas expectativas e desenvolvimento dos alunos, solicitando-se que no encontro seguinte os professores trouxessem por escrito o relato de uma atividade que tivessem planejado e que havia frustrado seus objetivos, tentando identificar qual o motivo de não ter cumprido o que se previa.
O passo inicial da Oficina 2, portanto, foi expor o que havia sido feito por cada professor, oralmente, discutindo as facilidades e dificuldades encontradas pelos mesmos.
Partiu-se dos seguintes questionamentos:

{ Diga que atividade realizou;
{ Quais as expectativas iniciais?
{ Houve mudança nas expectativas no decorrer do processo?
{ Que resultado foi obtido?
{ Por que falhou, em sua opinião?
{ A experiência foi repetida?
{ Qual a sua avaliação a respeito do que relatou?

As atividades destacadas foram bastante variadas (desde ações de produção textual até a confecção de jogos), e os motivos para o não alcance do que pretendiam se voltou para a falta de interesse e de atenção dos alunos (especialmente em 5ª e 8ª séries). Alguns professores questionaram se haviam sido claros o suficiente em suas explicações acerca da atividade a ser realizada ou que os alunos não dominavam os conteúdos trabalhados e/ou seus pré-requisitos, outros constataram dificuldade em ler, interpretar, estabelecer comentários críticos e compreender textos ou situações sociais expostas. Alguns professores destacaram que ao analisar os motivos da não efetivação do que haviam pretendido, deveriam ter abordado os temas em foco de outras formas, conduzindo o pensamento e levantando hipóteses antes de lançar a atividade em si.
A partir das discussões e contribuições de todas nas experiências das cursistas, refletiu-se que, para que haja trabalho, é necessário FAZER COM QUE ELE ACONTEÇA E CRESCER COM ELE, porque o trabalho docente passa a ser descentralizado no momento em que ele passa para a prática. É uma relação conjunta, e, por isso mesmo, exige participação e olhar para todas as direções (fatores externos e internos influenciam na aprendizagem e no ensinar – de professores e alunos).
Foi então passada a seguinte mensagem aos cursistas:

“Professor de Português tem sempre muuuuuuuito para contar!
É o que tem maior diálogo com os alunos, inclusive com os “mais difíceis”...
É o que “puxa” os projetos da escola...
É o que mais conhece o significado da palavra interdisciplinaridade...
É, com o de Matemática, aquele que tem o maior número de horas na escola e, por isso, é o que mais participa de atividades extraclasse com os alunos...
É quem redige as atas nas reuniões...
É aquele que tem obrigação de conhecer todas as regras ortográficas e “desfiar” o dicionário, sempre que solicitado...
É o mais cobrado...”

Discutimos sobre o nosso papel na escola, quanto educadores na essência da palavra, e quanto professores especificamente da Língua Materna, e da responsabilidade que é desenvolver a habilidade da comunicação social.Partimos então para a Atividade 1, realizada em 4 grupos (dois grupos receberam o número 1, e dois grupos receberam o 2), quando assistiram a mensagem “Espelho”. A partir desta divisão e da mensagem, foi solicitado que:

* GRUPOS DE NÚMERO 1:
- O que Renato demonstrou saber desde o começo da história?
* GRUPOS DE NÚMERO 2:
- O que Renato conseguiu fazer nesta história?

Os cursistas foram revendo a mensagem sempre que necessário e receberam uma outra com texto semelhante, para facilitar a compreensão e posterior uso em sala de aula, se julgarem válida.

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