segunda-feira, 29 de março de 2010

Relatório do Sexto Encontro - II Etapa - GESTAR II - Tupanciretã - PORTUGUÊS

SEXTO ENCONTRO – OFICINA 6 DIA 11 DE NOVEMBRO DE 2009 RELATÓRIO DO SEXTO ENCONTRO – II ETAPA OFICINA GESTAR II – LÍNGUA PORTUGUESA TUPANCIRETÃ – RS No dia 11 de novembro a sexta oficina do GESTAR II começou com um momento muito especial: recebemos a visita dos alunos da Escola Municipal “Cleuza Regina da Silva Barcelos”, sob a coordenação das professoras Francisca Fonseca e Regina Andreatta, que demonstraram atividades artísticas que produziram a partir do texto “A Pesca”. Foi uma emoção sem explicação, tanto dos alunos, quanto das professoras coordenadoras, sem falar da formadora e demais cursistas. A realização que Francisca (Chiquinha) e Regina demonstraram foi compartilhada por todos, pois o sucesso de uma é certamente fruto de dedicação, persistência, determinação, crença no trabalho, na profissão e no potencial dos alunos. Por isso, a mensagem de hoje foi “Somos Luz”. NÃO TEM PREÇO!!! Veja as fotos no final do relatório, bem como os vídeos. Foram formados, então, 4 grupos, cada um responsável por uma série/ano (divididos conforme a atuação dos professores), que receberam as Avaliações Diagnósticas de Entrada do GESTAR II Língua Portuguesa, recebidas do Ministério de Educação e Cultura. As professoras ficaram com tempo disponível para discutir, rever e escolher questões para aplicar com seus alunos; as escolhas partiram dos descritores, o que fez serem distribuídas da seguinte forma:  5ª Série (6º Ano): 08 questões  6ª Série (7º Ano): 10 questões  7ª Série (8º Ano): 10 questões  8ª Série (9º Ano): 9 questões Os resultados devem ser expressos através dos resultados (acertos e erros) e através de relatório descrevendo como foi aplicada a avaliação, quais as dificuldades encontradas, que tempo levou para ser concluída e qual a avaliação do cursista sobre os resultados. Os cursistas devem escolher apenas uma turma (dentro da série em que organizou a prova) para efetuar a avaliação com resultados para a Oficina, o que não impede que realize com os demais para que tenha um perfil de aprendizagem e cognição dos alunos. Os resultados devem vir na Oficina 7. Para a avaliação da produção textual, fez-se algumas sugestões para orientar e corrigir a partir de códigos, respeitando a escrita dos alunos e incentivando sua reescrita (PEREIRA, 2007) Retomando as temáticas desta etapa (artes, tiras e provérbios), foram discutidas as atividades e discussões realizadas nas oficinas anteriores especialmente a respeito de texto, tipos e gêneros textuais, gramática, intertextualidade e cobranças nas correções dos alunos, onde os cursistas aproveitaram e apresentaram as atividades que foram desenvolvidas em sala de aula. Oralmente, os cursistas responderam: 1) Que atuações docentes precisam ser modificadas a partir das conclusões que se pode evidenciar com as discussões realizadas até agora? 2) Há relação entre os textos? Se positivo, qual? Se negativo, por quê? 3) Que papel tem a tecnologia nesta mudança? Esta última pergunta levou à utilização do vídeo “Tecnologia e Mudança”, conseguido no endereço eletrônico Youtube.com, e que justamente demonstra que de nada adianta ter todos os recursos se o sujeito (professor) se mantém irredutível às possibilidades de aprendizagem dos mesmos. Com isso, fez-se uma comparação entre todos os textos trabalhados entre a oficina 5 e a 6. As concepções da língua e sua utilização foram alvo de novas e produtivas discussões, sendo que uma das observações chegou ao que se desejava: concluir que toda a base deve ser feita nas Séries/Anos Iniciais, priorizando não somente a alfabetização, mas principalmente o letramento. Seguiu-se a exibição de slides produzidos para o Congresso Estadual de Alfabetização, que tratou do Ensino Fundamental de 9 anos, promovido pelo Governo de Minas Gerais. Chegou-se às seguintes considerações a respeito: é fundamental aliar os dois contextos utilizando regras claras, aproveitando ao máximo a realidade do aluno, e sendo bem específico sobre o que se deseja do aluno na realização de cada tarefa que lhe é proposta. Sugeriu-se, então, que os professores tenham cuidado ao selecionar textos que são oferecidos aos alunos, e que trabalhem os que eles produzem e os que os professores criam também, pois a melhor cultura ainda é a do exemplo. Professor que lê e escreve e que os alunos o vêem fazendo isso é sempre um estimulador de ações no mesmo sentido. Veja as imagens do encontro e comprove o quanto o professor como aliado do aluno e vice-versa fazem da aprendizagem na escola algo significativo e marcante para toda a vida: Foi um encontro altamente reflexivo e que demonstra que tudo o que vem sendo discutido têm formado raízes profundas na conscientização, formação e atuação dos professores cursistas.

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