sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Terceiro Encontro do GESTAR II - Língua Portuguesa - Tupanciretã

O terceiro encontro (Oficina 3) do GESTAR II, de Língua Portuguesa, em Tupanciretã/RS foi realizado no dia 03 de junho de 2009.
O mesmo iniciou com a mensagem “Bagagem”, trazendo a reflexão do quanto precisamos nos preocupar com o que realmente importa, deixando fora do nosso fazer pessoal e profissional os sentimentos que nada acrescentam.
Foi um momento de reflexão e exposição de angústias confrontadas com o otimismo que a própria perspectiva do GESTAR II proporciona. Tal fato, redobra a importância da formação continuada e da abertura para compartilhar questões, problemas e busca conjunta de soluções.
A este debate, acrescentamos reflexões sobre o questionário que as cursistas entregaram na Oficina anterior e que segue descrito abaixo:


ANTECIPANDO AS QUESTÕES

Responda as questões abaixo:
1. Como você imagina que se realizará, na prática, o GESTAR II?

2. O que é para você o processo de ensino-aprendizagem?

3. A partir desta concepção de processo de ensino-aprendizagem, qual é o papel do professor em sala de aula?

4. Depois do primeiro encontro, fale como foi a receptividade do programa na sua escola:

5. Como você imagina que será a participação deles no GESTAR II?

6. De que forma a SMECD pode auxiliar na adaptação e adequação da sua escola no GESTAR II?

As cursistas, em virtude das explicações que haviam sido feitas no dia da apresentação do programa – Oficina 1 -, não tiveram dificuldade em caracterizar o GESTAR II, mostrando-se receptivas ao programa, apesar do natural receio do novo. Também discutimos o fato de que como o Governo do Estado do Rio Grande do Sul não aderiu ao GESTAR II, este pode ser um entrave para uma maior participação dos professores das disciplinas de Português e Matemática, e aí residiu a preocupação das educadoras exposta na questão 6.
Ficou claro o interesse da Secretaria na participação maciça dos educadores da área, mas também foi colocado que a impossibilidade de alguns em se fazerem presentes em virtude de organizações com as escolas estaduais será compreendida e se tentará auxiliar sempre que for possível.
Seguimos as atividades com o trabalho sobre gêneros, trabalhando a Unidade 10. Foram realizadas diversas questões em virtude de diversos conceitos equivocados que se consolidaram com o tempo – entre tipos e gêneros textuais. Esta discussão e os esclarecimentos foram momentos especiais na aula, pela troca de dúvidas e o debate de ideias.
Assim, foi sugerido o trabalho de construção de significados de modo e gênero diferenciados a partir do exemplo “Tango”. Como temas, os três grupos foram divididos em vaneira, funk, samba e axé. O resultado foi maravilhoso e encantou as próprias cursistas.
Na reescrita da poesia “A Pesca” este processo se consolidou e esclareceu ainda mais, compreendendo gêneros e tipos textuais através de ações práticas, empolgando as professoras que disseram que fariam esta atividade em sala de aula por considerá-la instigante e que permite a criação dos alunos.
O resultado das atividades práticas e exploratórias foi bastante satisfatório, podendo considerar esta uma oficina que efetivamente esclareceu e forneceu “munição” aos educadores para o trabalho com estas duas temáticas (gêneros e tipos textuais).


sexta-feira, 3 de julho de 2009

Relatório do Segundo Encontro

No dia 26 de maio, aconteceu o segundo encontro do GESTAR II em Tupanciretã, sendo pela parte da manhã dedicado à Língua Portuguesa, e no turno da tarde para Matemática.Pensando no sentido de que “ensinar não é dar respostas, mas fazer pensar nas perguntas”, a Oficina 2, do GESTAR II, inicia em local definitivo: a Sala de Reuniões da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desporto de Tupanciretã, no 3º andar da Prefeitura Municipal.


Fachada da Prefeitura Municipal de Tupanciretã.

O encontro foi aberto com a mensagem “Procuro Professores”, que causou identificação e emoção dos professores-cursistas. Na Oficina 1, tinha sido solicitado que as professoras, no estudo do TP 3, foi debatido sobre o papel dos educadores nas expectativas e desenvolvimento dos alunos, solicitando-se que no encontro seguinte os professores trouxessem por escrito o relato de uma atividade que tivessem planejado e que havia frustrado seus objetivos, tentando identificar qual o motivo de não ter cumprido o que se previa.
O passo inicial da Oficina 2, portanto, foi expor o que havia sido feito por cada professor, oralmente, discutindo as facilidades e dificuldades encontradas pelos mesmos.
Partiu-se dos seguintes questionamentos:

{ Diga que atividade realizou;
{ Quais as expectativas iniciais?
{ Houve mudança nas expectativas no decorrer do processo?
{ Que resultado foi obtido?
{ Por que falhou, em sua opinião?
{ A experiência foi repetida?
{ Qual a sua avaliação a respeito do que relatou?

As atividades destacadas foram bastante variadas (desde ações de produção textual até a confecção de jogos), e os motivos para o não alcance do que pretendiam se voltou para a falta de interesse e de atenção dos alunos (especialmente em 5ª e 8ª séries). Alguns professores questionaram se haviam sido claros o suficiente em suas explicações acerca da atividade a ser realizada ou que os alunos não dominavam os conteúdos trabalhados e/ou seus pré-requisitos, outros constataram dificuldade em ler, interpretar, estabelecer comentários críticos e compreender textos ou situações sociais expostas. Alguns professores destacaram que ao analisar os motivos da não efetivação do que haviam pretendido, deveriam ter abordado os temas em foco de outras formas, conduzindo o pensamento e levantando hipóteses antes de lançar a atividade em si.
A partir das discussões e contribuições de todas nas experiências das cursistas, refletiu-se que, para que haja trabalho, é necessário FAZER COM QUE ELE ACONTEÇA E CRESCER COM ELE, porque o trabalho docente passa a ser descentralizado no momento em que ele passa para a prática. É uma relação conjunta, e, por isso mesmo, exige participação e olhar para todas as direções (fatores externos e internos influenciam na aprendizagem e no ensinar – de professores e alunos).
Foi então passada a seguinte mensagem aos cursistas:

“Professor de Português tem sempre muuuuuuuito para contar!
É o que tem maior diálogo com os alunos, inclusive com os “mais difíceis”...
É o que “puxa” os projetos da escola...
É o que mais conhece o significado da palavra interdisciplinaridade...
É, com o de Matemática, aquele que tem o maior número de horas na escola e, por isso, é o que mais participa de atividades extraclasse com os alunos...
É quem redige as atas nas reuniões...
É aquele que tem obrigação de conhecer todas as regras ortográficas e “desfiar” o dicionário, sempre que solicitado...
É o mais cobrado...”

Discutimos sobre o nosso papel na escola, quanto educadores na essência da palavra, e quanto professores especificamente da Língua Materna, e da responsabilidade que é desenvolver a habilidade da comunicação social.Partimos então para a Atividade 1, realizada em 4 grupos (dois grupos receberam o número 1, e dois grupos receberam o 2), quando assistiram a mensagem “Espelho”. A partir desta divisão e da mensagem, foi solicitado que:

* GRUPOS DE NÚMERO 1:
- O que Renato demonstrou saber desde o começo da história?
* GRUPOS DE NÚMERO 2:
- O que Renato conseguiu fazer nesta história?

Os cursistas foram revendo a mensagem sempre que necessário e receberam uma outra com texto semelhante, para facilitar a compreensão e posterior uso em sala de aula, se julgarem válida.

Na sequência




Após cada grupo expor o que considerou em suas discussões, questionou-se: qual dos grupos descreveu competências? E qual focou as habilidades? Um certo silêncio se fez, e até mesmo a confusão normal das duas terminologias se manifestou.
Então, foram retomadas discussões sobre as atividades que eles trouxeram refletidas (solicitadas na Oficina 1) e se questionou se o que eles haviam estabelecido como objetivo era o desenvolvimento de competências ou de habilidades.
A partir daí, utilizou-se aspectos teóricos e práticos presentes no TP 3 para melhor esclarecimento do que se pretendia, e foram muito produtivos todos os comentários e questionamentos.

Mais informações






A atividade 2 da Oficina 2, relacionou-se ao seguinte texto-base:

Os dois garotos correram até a entrada da casa. “Veja, eu disse a você que hoje era um bom dia para brincar aqui”, disse Eduardo. “Mamãe nunca está em casa na quinta-feira”, ele acrescentou. Altos arbustos escondiam a entrada da casa; os meninos podiam correr no jardim extremamente bem cuidado. “Eu não sabia que sua casa era tão grande”, disse Marcos. “É, mas ela está mais bonita agora, desde que meu pai mandou revestir com pedras essa parede lateral. Essa garagem estava vazia exceto pelas três bicicletas com marchas guardadas aí.” Eles entraram pela porta lateral. Eduardo explicou que ela ficava sempre aberta para suas irmãs mais novas entrarem e saírem sem dificuldade.
Marcos queria ver a casa, então Eduardo começou a mostrá-la pela sala de estar. Estava recém pintada, como o resto do primeiro andar. Eduardo ligou o som: o barulho preocupou Marcos. “Não se preocupe, a casa mais próxima está a meio quilômetro daqui”, gritou Eduardo. Marcos se sentiu mais confortável ao observar que nenhuma casa podia ser vista em qualquer direção além do enorme jardim.
A sala de jantar, com toda a porcelana, prata e cristais, não era lugar para brincar. Os garotos foram para a cozinha onde fizeram um lanche. Eduardo disse que não era para usar o lavabo porque ele ficara úmido e mofado uma vez que o encanamento arrebentara. “Aqui é onde meu pai guarda suas coleções de selo e moedas raras”, disse Eduardo, enquanto eles davam uma olhada no escritório. Além do escritório, havia três quartos no andar superior da casa. Eduardo mostrou a Marcos o closet de sua mãe, cheio de roupas, e o cofre trancado onde havia jóias. O quarto de suas irmãs não era tão bonito quanto o de seus pais, que estava revestido de mármore, mas para ele era a melhor coisa do mundo.
(Traduzido e adaptado de Pitchert, J.& Anderson, R. Taking different perspectives on a story, Journal of Education Psychology, 1977)

A partir da leitura em grupos (permaneceram os grupos anteriormente formados), mediante sorteio, foram distribuídas as atividades para trabalhar a Unidade 9:

* Utilize o texto e produza:
- Grupo 1 – notícia – tombar a casa;
- Grupo 2 – e-mail – vender a casa;
- Grupo 3 – telefonema – alugar a casa;
- Grupo 4 – manchete – comprar a casa.

As produções resultantes desta atividade comprovam as maravilhas que os professores de Língua Portuguesa de Tupanciretã produzem:


Produção de um dos grupos participantes do GESTAR II Língua Portuguesa.

Então, foi lançada a pergunta “O que os grupos produziram são gêneros ou tipos textuais?”, e, após esgotadas as discussões mediante conhecimentos prévios, se perguntou “Qual é a diferença?”.
Para maior nitidez sobre o tema, foi utilizado o material intitulado “Gêneros e tipos textuais: uma conversa que se inicia...”, elaborado pela Profª M. Sc. Rita de Cácia Souza através de pesquisa e adaptação, esclarecendo o que são gêneros e o que são tipos textuais e trazendo exemplos bastante práticos e nítidos dos mesmos.
Ao final da Oficina 2, foi entregue um questionário para que seja preenchido até o próximo encontro.
Foi um encontro maravilhoso e as produções das professoras foram de excelente qualidade.

sábado, 20 de junho de 2009

Relatório do Primeiro Encontro - partilhando as primeiras experiências do GESTAR II Tupanciretã - RS

PRIMEIRO ENCONTRO

A apresentação do GESTAR II para professores municipais de Tupanciretã das áreas de Linguagem e Ciências (Físicas, Biológicas e Exatas) ocorreu dia 20 de maio, no Centro Cultural “Dr. José Mariano de Freitas Beck”.A abertura foi feita pelo prefeito municipal, Luiz Adolfo Bittencourt Dias, seguindo-se as boas-vindas pela coordenadora do programa no município e representante da secretária municipal de Educação, Cultura e Desporto, Édina Ceolin Ghisleni (secretária adjunta). O programa foi apresentado pelas formadoras Adriana Markus Nicoletti (Matemática) e Potira Dutra (Língua Portuguesa), com auxílio das monitoras Ana Maria Simões Genro (Matemática) e Márcia Moreira (Língua Portuguesa).
As formadoras, após uma mensagem inicial de acolhida para as educadoras, esclareceram sobre os objetivos do Programa, as atribuições de cada participante do processo, como funcionará o GESTAR II no município, entregando cronograma e resolvendo dúvidas que foram surgindo.
Foi distribuído material, verificado quantos exemplares precisavam ainda ser adquiridos, observada a estrutura dos cadernos (TPs e AAAs), e esclarecido acerca do sistema de avaliação do GESTAR II.
As educadoras efetivaram suas inscrições e partiram para a realização da primeira oficina do Programa GESTAR II; a atividade consistiu na formação de grupos (4 grupos de cada área envolvida) para o preenchimento de um questionário que levantou questões de esclarecimento sobre o programa, sobre a compreensão sobre a formação do educador e a formação continuada em serviço.
Foi solicitado que cada grupo, após discutir e preencher o questionário, organizasse suas questões em papel pardo e apresentassem para os demais, expondo seus pontos de vista e inquietações.
Discutiu-se todas as questões, os participantes chegaram a denominadores comuns e a encaminhamentos teórico-práticos a respeito, e então foram expostas as questões a serem trazidas para o encontro seguinte.Ao final, a secretária municipal de Educação, Cultura e Desporto, Dalila Batista Nonnenmacher, se pronunciou valorizando a importância da capacitação continuada e da essência que se retoma quando se participa de cursos específicos de área. Segundo Dalila, “cabe-nos capacitar os professores, oferecer-lhes suporte e qualificação para que realmente aconteça a aprendizagem e reflita em uma sociedade melhor”.

Muitas fotos para marcar o primeiro encontro e oficina do GESTAR II









































































































































Fotos do pronunciamento do prefeito e da apresentação dos trabalhos desenvolvidos na primeira oficina
















Grupo que participa do GESTAR II em Tupanciretã - RS







Este grupo vale ouro!!!



Um aprendizado fabuloso


Professora Aya – exibição de “Os Narradores de Javé”, junto com a turma do professor Djalma.


Encontros marcantes, colegas inesquecíveis, aprendizado enorme.







TUDO COMEÇOU AQUI!!!













Colegas maravilhosas que junto comigo se encheram da FOME de aprender.








terça-feira, 16 de junho de 2009

Primeira Etapa - Porto sempre Alegre - Maio de 2009




Grupo de trabalho maravilhoso com quem aprendi muito... e ri muito também: Vera, Daniela, eu (de costas), seu Roberto, Paôla e Anali.Em breve nos reencontraremos.

sábado, 6 de junho de 2009